Os motoristas e cobradores de ônibus coletivos podem paralisar atividadesO Sindicato dos Rodoviários e o Patronal de Feira de Santana ainda não chegaram a um acordo para definir o reajuste salarial, além de outros benefícios. Após oito encontros para negociações, sem sucesso, a assembleia foi marcada para amanhã (20), através do edital de convocação. A assembleia acontece às 15h30, na Associação de Transporte Intermunicipal, Fretamento e Semi-urbano, em Salvador.
“Até hoje, as empresas só querem discutir três propostas: reajuste salarial, plano de saúde e vale-alimentação”, diz o vice presidente do Sindicato dos Rodoviários, José de Souza. A categoria, além das propostas, reivindica redução da jornada de trabalho, que já foi reduzida de 44 para 40 horas em alguns estados; pagamento integral das horas extras; reposição salarial, inserção de cobradores nos microônibus; a participação nos lucros e resultados (PLR) e a hora extra cem por cento.
Se nada for resolvido, a categoria entra em greve por tempo indeterminado após assembleia. “Estamos referendando a paralisação por tempo indeterminado. Caso não seja resolvido em 72 horas após a assembleia, infelizmente, teremos que parar nossas atividades”, diz o vice presidente, que acrescenta: “Isso é uma falta de respeito com a nossa categoria.
SUSPENSÃO “DO ESTADO DE GREVE”
Foi suspenso o “estado de greve” em que se encontrava a categoria nos últimos dias, devido a impasses nas negociações em torno do acordo salarial deste ano. O dirigente do Sindicato dos Rodoviários, Alberto Nery, disse, em entrevista a um programa de rádio da cidade, que a decisão saiu após uma reunião, na tarde de ontem, com os representantes das empresas Princesinha e 18 de Setembro.
Ontem (18), quando ainda havia a ameaça de paralisação dos rodoviários, o Governo Municipal emitiu uma nota pública, exigindo das empresas de ônibus que mantivessem o serviço do transporte coletivo. “Agora, temos que esperar pelo desfecho das negociações na capital”, diz o vice presidente.
“Até hoje, as empresas só querem discutir três propostas: reajuste salarial, plano de saúde e vale-alimentação”, diz o vice presidente do Sindicato dos Rodoviários, José de Souza. A categoria, além das propostas, reivindica redução da jornada de trabalho, que já foi reduzida de 44 para 40 horas em alguns estados; pagamento integral das horas extras; reposição salarial, inserção de cobradores nos microônibus; a participação nos lucros e resultados (PLR) e a hora extra cem por cento.
Se nada for resolvido, a categoria entra em greve por tempo indeterminado após assembleia. “Estamos referendando a paralisação por tempo indeterminado. Caso não seja resolvido em 72 horas após a assembleia, infelizmente, teremos que parar nossas atividades”, diz o vice presidente, que acrescenta: “Isso é uma falta de respeito com a nossa categoria.
SUSPENSÃO “DO ESTADO DE GREVE”
Foi suspenso o “estado de greve” em que se encontrava a categoria nos últimos dias, devido a impasses nas negociações em torno do acordo salarial deste ano. O dirigente do Sindicato dos Rodoviários, Alberto Nery, disse, em entrevista a um programa de rádio da cidade, que a decisão saiu após uma reunião, na tarde de ontem, com os representantes das empresas Princesinha e 18 de Setembro.
Ontem (18), quando ainda havia a ameaça de paralisação dos rodoviários, o Governo Municipal emitiu uma nota pública, exigindo das empresas de ônibus que mantivessem o serviço do transporte coletivo. “Agora, temos que esperar pelo desfecho das negociações na capital”, diz o vice presidente.
Por Williany Brito
(Matéria publicada no Jornal Folha do Estado, no dia 19.05.2010)
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