em diversas cidades por onde passou
Pele branca, olhos pretos, cabelos pretos na altura dos ombros, sinais no rosto do lado direito (um perto do canto dos olhos e dois no canto da boca), 1,58 de altura, 50 kg e sofre de transtornos depressivos. Essas são as características da estudante Juliana Ellen Barros Bezerra (foto), de 19 anos, desaparecida em setembro do ano passado, na cidade de Barbalha, Ceará. A jovem foi vista pela última vez próxima a Feira de Santana, na Bahia. A mãe da jovem, Roselene Barros, se diz inconformada com a situação e triste em passar o Dia das Mães sem a filha.
Depois que Juliana saiu de casa, a primeira providência tomada pela mãe, desesperada, foi percorrer a cidade a procura da filha. Quando percebeu que não iria achá-la sozinha, ela foi à delegacia e registrou boletim de ocorrência. Panfletos com fotografias de Juliana foram distribuídos no Ceará e em estados vizinhos. Também foram emitidos comunicados a todas as prefeituras, delegacias de polícias, conselhos tutelares e instituições que trabalham com assistência a familiares de pessoas desaparecidas.
“Minha filha tem problemas de saúde (depressão) há cinco anos, e sei que deve estar precisando dos meus cuidados. Estou desesperada e ansiosa, esperando aparecer um anjo de Deus para ajudar-me a encontrá-la. Não sei o que fazer, pois já fiz o possível e o impossível para encontrá-la nesse Brasil a fora. Estou esperando a humildade e a bondade de alguém que possa me ajudar nesse caso difícil e, ao mesmo tempo, tão fácil, se as pessoas fossem mais humanas e solidárias umas com os outros”, clama a mãe por ajuda.
Segundo Roselene, “essa foi a primeira vez que Juliana saiu de casa assim sem avisar”. “Ela estava sem medicamento. Mas o médico mandou dar uma pausa na medicação, foi quando ela piorou e saiu de casa sem rumo. Aparentemente, ela é normal, mas tem rosto e mentalidade de criança”, acrescentou a mãe.
Desde o desaparecimento de Juliana, a mãe da jovem teve que deixar o emprego no Ceará para ir à busca da filha. Neste domingo, Dia das Mães, ela volta para sua cidade para passar o momento com a mãe. Mas, segundo ela, não vai perder o foco na procura por Juliana.
VISTA NA BAHIA
Roselene conta que Juliana foi vista pela última vez em novembro (dois meses após o seu desaparecimento), no posto de combustível São Gonçalo, no distrito de Humildes, próximo a Feira de Santana. Segundo a mãe, ela estaria sozinha e pedindo alimentação a caminhoneiros que passavam pelo local.
“Após 24 horas de ter encontrado Juliana na Bahia, o caminhoneiro chegou em Brejo Santo (Ceará), onde foi assaltado. Ele prestou queixa na delegacia da cidade e lá viu a foto da minha filha como desaparecida. O caminhoneiro avisou imediatamente ao delegado que havia encontrado Juliana em um posto de gasolina na Bahia, pedindo comida”, conta a mãe da jovem desaparecida.
Segundo ela, a polícia investigou a declaração do homem que conversou e deu comida a Juliana na Bahia. “O delegado de Brejo Santo entrou em contato com a delegacia de Santo Estevão, que foi até o posto e constatou que as informações do caminhoneiro eram verídicas. A história foi confirmada pelo frentista do posto e uma funcionária do restaurante, que contaram que Juliana logo pegou carona em um caminhão e seguiu pela BR116, por volta de meio dia”, conta Roselene.
A mãe da garota desaparecida conta, ainda, que duas pessoas ligaram afirmando terem visto Juliana em um posto de combustível chamado Porções, localizado no sudoeste baiano. De acordo com a mãe, esse fato aconteceu uma semana depois de Juliana ter passado pelo distrito de Antonio Cardoso.
Depois que Juliana saiu de casa, a primeira providência tomada pela mãe, desesperada, foi percorrer a cidade a procura da filha. Quando percebeu que não iria achá-la sozinha, ela foi à delegacia e registrou boletim de ocorrência. Panfletos com fotografias de Juliana foram distribuídos no Ceará e em estados vizinhos. Também foram emitidos comunicados a todas as prefeituras, delegacias de polícias, conselhos tutelares e instituições que trabalham com assistência a familiares de pessoas desaparecidas.
“Minha filha tem problemas de saúde (depressão) há cinco anos, e sei que deve estar precisando dos meus cuidados. Estou desesperada e ansiosa, esperando aparecer um anjo de Deus para ajudar-me a encontrá-la. Não sei o que fazer, pois já fiz o possível e o impossível para encontrá-la nesse Brasil a fora. Estou esperando a humildade e a bondade de alguém que possa me ajudar nesse caso difícil e, ao mesmo tempo, tão fácil, se as pessoas fossem mais humanas e solidárias umas com os outros”, clama a mãe por ajuda.
Segundo Roselene, “essa foi a primeira vez que Juliana saiu de casa assim sem avisar”. “Ela estava sem medicamento. Mas o médico mandou dar uma pausa na medicação, foi quando ela piorou e saiu de casa sem rumo. Aparentemente, ela é normal, mas tem rosto e mentalidade de criança”, acrescentou a mãe.
Desde o desaparecimento de Juliana, a mãe da jovem teve que deixar o emprego no Ceará para ir à busca da filha. Neste domingo, Dia das Mães, ela volta para sua cidade para passar o momento com a mãe. Mas, segundo ela, não vai perder o foco na procura por Juliana.
VISTA NA BAHIA
Roselene conta que Juliana foi vista pela última vez em novembro (dois meses após o seu desaparecimento), no posto de combustível São Gonçalo, no distrito de Humildes, próximo a Feira de Santana. Segundo a mãe, ela estaria sozinha e pedindo alimentação a caminhoneiros que passavam pelo local.
“Após 24 horas de ter encontrado Juliana na Bahia, o caminhoneiro chegou em Brejo Santo (Ceará), onde foi assaltado. Ele prestou queixa na delegacia da cidade e lá viu a foto da minha filha como desaparecida. O caminhoneiro avisou imediatamente ao delegado que havia encontrado Juliana em um posto de gasolina na Bahia, pedindo comida”, conta a mãe da jovem desaparecida.
Segundo ela, a polícia investigou a declaração do homem que conversou e deu comida a Juliana na Bahia. “O delegado de Brejo Santo entrou em contato com a delegacia de Santo Estevão, que foi até o posto e constatou que as informações do caminhoneiro eram verídicas. A história foi confirmada pelo frentista do posto e uma funcionária do restaurante, que contaram que Juliana logo pegou carona em um caminhão e seguiu pela BR116, por volta de meio dia”, conta Roselene.
A mãe da garota desaparecida conta, ainda, que duas pessoas ligaram afirmando terem visto Juliana em um posto de combustível chamado Porções, localizado no sudoeste baiano. De acordo com a mãe, esse fato aconteceu uma semana depois de Juliana ter passado pelo distrito de Antonio Cardoso.
AJUDA
Fotos e panfletos sobre o desaparecimento de Juliana foram espalhados em Feira de Santana. Em um site de relacionamento, várias pessoas se sensibilizaram com a força de Roselene de viajar pelo Brasil em busca da filha. Mensagens de otimismo e de promessas de ajuda são colocadas diariamente, como: “Estou com um cartaz colado em minha padaria próximo à rodoviária de Feira de Santana. As pessoas comentam que o rosto da Juliana é familiar. Fé em Deus e vamos divulgar que tudo dará certo!”; outro diz: “Moro em Feira de Santana e estava indo para Penaforte e vi o cartaz. Vou tirar 100 cópias amanhã e espalhar na cidade”.
O Dia das Mães para Roselene será triste sem Juliana Ellen. Mas ela se diz confiante e que só vai sossegar quando encontrar sua filha. As informações podem ser passadas pelos telefones: (88) 9955-5997, 9258-6480; (75) 8147-4379, 8836-3307, 9802-0211; (77)9140-0736; (73) 9122-5298.
Fotos e panfletos sobre o desaparecimento de Juliana foram espalhados em Feira de Santana. Em um site de relacionamento, várias pessoas se sensibilizaram com a força de Roselene de viajar pelo Brasil em busca da filha. Mensagens de otimismo e de promessas de ajuda são colocadas diariamente, como: “Estou com um cartaz colado em minha padaria próximo à rodoviária de Feira de Santana. As pessoas comentam que o rosto da Juliana é familiar. Fé em Deus e vamos divulgar que tudo dará certo!”; outro diz: “Moro em Feira de Santana e estava indo para Penaforte e vi o cartaz. Vou tirar 100 cópias amanhã e espalhar na cidade”.
O Dia das Mães para Roselene será triste sem Juliana Ellen. Mas ela se diz confiante e que só vai sossegar quando encontrar sua filha. As informações podem ser passadas pelos telefones: (88) 9955-5997, 9258-6480; (75) 8147-4379, 8836-3307, 9802-0211; (77)9140-0736; (73) 9122-5298.
Por Williany Brito
(Matéria publicada no Jornal Folha do Estado, no dia 09.05.2010)
1 comentários:
Parabéns pela matéria!Muito boa.
Espero muito que essa mãe encontre a filha. Muito triste a historia dela. Espero que tenha, pelo menos, um final feliz, e que ela reencontre a menina.
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