sábado, 26 de setembro de 2009

ASCOM - UNEF

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ESTUDANTES REALIZAM PALESTRA
SOBRE JORNAL IMPRESSO


“A crise é dos jornais e não do jornalismo” é o tema da palestra que acontece hoje (23), às 19 horas, na Unidade de Ensino Superior de Feira de Santana – UNEF. O evento é organizado pelas turmas do 1º e 2º semestre do curso de jornalismo, pelas disciplinas técnicas de reportagem (sob orientação da professora Lilian Matos) e teorias do jornalismo (sob a orientação do professor Andrews Pedra branca).
Os palestrantes escolhidos são o jornalista Glauco Wanderley, o proprietário do jornal Tribuna Feirense, Valdomiro Silva, e o proprietário do jornal Folha do Estado, Humberto Cedraz.
Dentre os temas que serão abordados na mesa redonda, estão alguns assuntos muito discutidos na área do jornalismo: a crise pela qual alguns jornais estão passando e o futuro do jornalismo.
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NOITE DE LANÇAMENTO DO CURSO DE
PÓS GRADUAÇÃO PRESENCIAL DA UNEF


“Competências e Diferenças na Construção do Projeto de Vida”. Esse foi o tema da palestra ministrada pela professora Mestra Silvana Ferreira, na aula inaugural do curso de pós graduação presencial da UNEF em Gestão Estratégica de Comunicação e Mercado, na última sexta-feira (19). Na mesma noite, foi apresentado o projeto pedagógico do curso e a proposta das atividades a serem desenvolvidas.
Para o diretor presidente da instituição, professor Newton Oliveira, a pós presencial é um marco na vida da UNEF. "Nossa proposta é tornar nosso núcleo de pós graduação uma referência. Há muito tempo, estamos trabalhando neste projeto, e agora ele esta acontecendo", celebra professor Newton.
O lançamento do curso, segundo o coordenador do Núcleo de Pós graduação, Thiago Oliveira, era o que faltava para faculdade ficar ainda melhor. “Temos mais de 100 estudantes nos cursos de pós-graduação à distância. E, agora, com esta turma na pós-presencial, temos uma faculdade que contempla mais um dos tripés do ensino superior", afirma o coordenador.
De acordo com a coordenadora do curso, a professora mestra Cidineide Ribeiro, a criação deste curso significa um momento de consolidação neste mercado extremamente concorrido. “A UNEF lança este curso com muitos diferencias: a abrangência da estrutura curricular, a metodologia inovadora adotada para as aulas e avaliações, o quadro de professores mestres e doutores e a união da teoria e pratica numa pós 100% presencial”, salienta a professora.
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FOTOJORNALISMO É TEMA DE PALESTRA NA UNEF


Com apoio da Unidade de Ensino Superior de Feira de Santana – UNEF, e o Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado da Bahia – Sinjorba, acontece no dia 15 de outubro a palestra “Fotojornalismo”. O evento começa às 19 horas, no auditório da própria instituição.
Os palestrantes convidados são o professor da cadeira de Fotojornalismo da Universidade Federal da Bahia - UFBA, Paulo Munhoz, e a diretora de imagem do sinjorba, Margarida Neide de Souza Olandezos.
Outras informações na Secretaria Geral de Cursos (SGC) ou pelo telefone 2101-5656.
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Por Williany Brito
(Matérias publicadas nos informativos da UNEF, dia 23.09.2009)

DATA DA EMANCIPAÇÃO DE FEIRA AINDA É CONTESTADA

Nilton Bellas Vieira: “Acredito que ouve a emancipação em16 de junho de 1873”


Apesar da mudança na data da emancipação de Feira de Santana, em novembro de 2000, para 18 de setembro, o fato ainda causa polêmica entre os estudiosos. Antes, comemorava-se no dia 16 de junho, quando houve a elevação de Feira à categoria de cidade, em 1873. Nessa época, foi denominada Comércio Cidade de Feira de Santana.
Quem contesta, apóia-se na data da emancipação política: 16 de junho. É o caso do presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Feira de Santana, Nilton Bellas Vieira. “Insisto na tese de que esse ato foi concretização nessa época, quando, através da Lei de nº 1.320, Feira de Santana, considerada Vila de Feira de Santana, por ato do Conselho Geral do governo da Província, através da resolução de 9 de maio de 1833, que a desmembraria de Cachoeira”, explica.
“Em 18 de setembro de 1833 é que, segundo uma corrente de historiadores, foi criada essa Vila e a sua Câmara Municipal. Por isso, eles consideram a data como emancipação de Feira. Mas acredito que foi quando a cidade foi desmembrada de Cachoeira”, diz o presidente do Instituto.

O desembargador, historiador e escritor Raimundo Antônio Carneiro explicou, em entrevista ao Portal Fsonline, que por muitos anos festejou-se erroneamente a emancipação em 16 de junho. De acordo com o historiador, o equívoco ocorreu, pois em 16 de junho de 1873 Feira de Santana foi elevada à condição de cidade.
“A partir de então, esta data passou a ser celebrada como o dia da emancipação do município”, diz o historiador. Contudo, ele informou que estudos aprofundados sobre a história da cidade revelaram que a verdadeira data da emancipação é 18 de setembro de 1833.



COMEMORAÇÃO
Um desfile cívico marcou na manhã da última sexta-feira (18), as comemorações pelo Dia da Cidade - 176 anos de emancipação política de Feira de Santana. Com o tema “Feira 176 Anos: Ontem, Hoje e Sempre”, as entidades retrataram a história de Feira, desde a criação ao crescimento econômico do município a cultura da cidade. O destaque do desfile ficou por conta da Escola Gente Miúda, que trouxe como destaque na avenida a chegada dos tropeiros a Feira de Santana.
Dentre os que prestigiaram o ato, estavam o prefeito Tarcízio Pimenta, o vice-prefeito Paulo Aquino, secretários municipais, vereadores, autoridades civis e militares, o ex-prefeito José Ronaldo de Carvalho e o senador César Borges.
Tarcízio Pimenta disse que o desfile foi uma forma que os feirenses têm de homenagear a Princesa do Sertão, que projetou grandes filhos ilustres a exemplo da heroína Maria Quitéria, que levou o nome da cidade para a história do Brasil.




FATOS QUE MARCARAM A HISTÓRIA DE FEIRA

João Pedreira é uma
das principais praças
de Feira de Santana
A criação da vila em 13 de novembro de 1832 foi uma das primeiras medidas para transformar no que é hoje Feira de Santana. O Município e a Vila foram criados no dia 9 de maio de 1833, com a denominação de Villa do Arraial de Feira de Sant’Anna, com o território desmembrado de Cachoeira, constituídas pelas freguesias de São José das Itapororocas (sede), Sagrado Coração de Jesus do Perdão e Santana do Camisão, atual município de Ipirá.
A instalação do Município ocorreu em 18 de setembro do mesmo ano, quando foram empossados os primeiros vereadores: capitão Manoel da Paixão Bacellar e Castro - primeiro presidente, reverendos Luiz José Antônio Manoel Vitorino e Antônio Manoel Paulino Nascimento, capitão Joaquim José Pedreira Mangabeira e Joaquim Caribé Meretova. O primeiro intendente, a partir da Proclamação da República, foi Joaquim de Melo Sampaio.
A lei provincial nº 1.320, de 16 de junho de 1873, elevou a vila à categoria de cidade. A partir daí, passou a ser chamada de Cidade Comercial de Feira de Santana. Os decretos estaduais 7.455 e 7.479, de 23 de junho e 8 de agosto de 1931, respectivamente, simplificaram o nome para Feira. O decreto estadual nº 11.089, de 30 de novembro de 1938, oficializou a denominação do município: Feira de Santana.

ORIGEM
Segundo maior município do Estado, Feira teve origem na capela para Nossa Senhora Santana da fazenda Sant’Anna dos Olhos D’Água, onde surgiu um ponto de encontro de viajantes. O nome da cidade é uma homenagem dos considerados fundadores. No século XVIII, o casal Domingos Barbosa de Araújo e Anna Brandoa ergueu uma capela na Fazenda Sant’Anna dos Olhos D’Água, em homenagem à sua santa de devoção, Senhora Sant’Anna.
Começava a nascer ali um ponto obrigatório de tropas, viajantes e tropeiros procedentes do alto sertão baiano e de outros Estados a caminho do porto de Cachoeira, então a vila mais importante da Bahia. Surgia ali um cada vez mais próspero comércio de gado, ao lado de uma feira periódica.


CRESCIMENTO
O crescente ritmo de desenvolvimento do povoado exigiu a construção de ruas largas, onde começaram a ser instaladas casas comerciais em grande quantidade, para atender à população que crescia somada a chegada de brasileiros e estrangeiros que adotaram Feira de Santana como moradia.
Esse acelerado ritmo de crescimento levou o povo a reivindicar a criação do município. Era o nascimento daquela que se transformaria na segunda cidade do Estado, 31ª do país e uma vocação para atrair gente de todas as partes do país pela sua localização geográfica, como o entroncamento que une o país, e a hospitalidade do seu povo.



Por Williany Brito
(Matérias publicadas no Jornal Folha do Estado, no dia 20.09.2009)

domingo, 20 de setembro de 2009

IRREGULARIDADES NA VENDA DE ÓCULOS DE GRAU EM FEIRA

A equipe da FOLHA DO ESTADO registra os óculos vendidos, livremente, nas ruas
(fotos Williany Brito)

Por trás das lentes de leitura e das armações de visual moderno, óculos de grau são vendidos em camelôs e prejudicam a visão de consumidores. No Brasil, diariamente, dezenas de pessoas compram o produto, que é vendido de forma irregular. E em Feira de Santana não é diferente. Os óculos, chamados também de “para leitura”, “para perto”, “para vista cansada”, dentre outros, são comercializados livremente na cidade.
E é fácil perceber que é um negócio intenso. A equipe da FOLHA DO ESTADO foi às ruas e no Feiraguay e constatou a venda do produto por toda parte. Nas ruas da cidade as armações falsificadas são vendidas em vários lugares e vistas em todo tipo de gente, assim como as lentes de leitura piratas largamente utilizadas pelos pacientes que chegam aos oftalmologistas.
Os óculos piratas podem ser encontrados por preço muito inferiores a aqueles vendidos nas óticas. A equipe fez um levantamento de preço dos produtos, que podem ser comprados a R$ 15,00, o mais barato, e o mais caro chega a custar até R$ 150,00. Enquanto nas óticas especializadas os óculos custam entre R$ 30,00 e podem chegar a R$ 900,00, sem contar com o custo da consulta e lentes.

PENALIDADES
O comércio de óculos com lentes corretivas é regulamentado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Ela determina obrigatória a apresentação de uma receita médica de oftalmologista para que os óculos ou lentes de contato sejam fabricados para a pessoa, e só então vendidos.
Quem negocia sem receita está sujeito a multa de R$ 2 mil a R$ 1,5 milhão. O falsificador viola direitos autorais (artigo 184 do Código Penal) e está sujeito a penas de 2 a 4 anos de reclusão e multa. Quem vende, segundo a Lei 8.078/90, pode ser condenado à prisão de 3 meses a 1 ano e multa, e há punição com multa e reclusão, que pode chegar a cinco anos, para quem não fornece nota fiscal.
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ESPECIALISTA ALERTA SOBRE O RISCO DOS ÓCULOS PIRATAS



“O barato pode custar os olhos da cara, literalmente”. Esse é o recado que o médico oftalmologista Antonio Barbosa (foto) dá aqueles que optam pelos óculos vendidos sem prescrição médica. Segundo ele, o volume de pacientes que usam os óculos piratas é considerável.
“A pessoa opta por esse tipo de produto pela economia da consulta e do óculos (armação e lente). A quantidade de pessoas que chegam ao consultório usando esses óculos é grande. A desculpa é a mesma: ‘enquanto o óculos não fica pronto, esse serve para quebrar um galho’ ”, conta o oftalmologista.
O comerciante Francisco Lucena acredita que os óculos realmente são eficazes à sua visão. Ele conta sobre a facilidade na hora de comprar o produto nos camelôs: “Vou experimentando um por um para saber qual o melhor para a minha visão. Em vários lugares da cidade vende óculos sem receita médica”, revela o comerciante.


PROBLEMAS
De acordo com o especialista, os óculos de leitura comprados sem receita fora de óticas têm o mesmo grau nas duas lentes. Isso dificilmente ocorre com a visão de uma pessoa e pode gerar desconforto. O maior problema do uso constante dos acessórios, segundo o médico, é que os doentes param de ir ao oftalmologista.
Esses óculos prontos podem causar dor de cabeça, vertigens, enjôos e visão distorcida (diferente da realidade). As pessoas que usam esses óculos - normalmente pessoas com mais idade - podem sofrer e causar vários acidentes como, por exemplo: derrubar e esbarrar em pessoas ou objetos, cair, tropeçar, sofrer ou causar colisões (caminhando ou dirigindo).
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OS PERIGOS DOS ÓCULOS ESCUROS

Outro fator que chama a atenção dos especialistas é quanto às modas passageiras. A todo o momento, o risco de cair em tentação e comprar óculos de sol comercializados por vendedores ambulantes é muito grande. Aparentemente “iguaiszinhos” aos modelos originais, os óculos “genéricos” são bem mais baratos, mas escondem o grande mal que podem causar à visão. Eles não protegem e oferecem um risco maior de lesão da retina do usuário.
A maioria das pessoas desconhece os riscos que os raios solares representam à saúde dos olhos, sendo que o mais preocupante é a falta de critérios na utilização de óculos escuros. Outro fator que chama a atenção dos oftalmologistas é quanto às modas passageiras de se usar óculos com lentes coloridas, encontrados tanto em shoppings quanto nas bancas de camelôs. Muitos compram cada um de uma cor, para combinar com a roupa.
Segundo o oftalmologista Antonio Barbosa, antes do uso, é importante o comprador comprovar se esses óculos oferecerem 100% de proteção contra os raios ultravioleta (UV), já que a saúde dos olhos estará garantida independentemente da cor das lentes. “Qualquer nível de proteção abaixo disso de nada vai adiantar”, garante o médico, que salienta: “Além de queimaduras de retina e córnea, a longo prazo a pessoa poderá sofrer de catarata ou outra doença degenerativa da visão”.
Por Williany Brito
(Matérias publicadas no Jornal Folha do Estado, no dia 13.09.2009)

“O CÉU DA BAHIA” PODE SER PRESTIGIADO NO PARQUE DO SABER

A exposição fotográfica “O Céu da Bahia” foi aberta no último dia 08, no Foyer do Museu Parque do Saber. O público pode prestigiar as 50 fotos até o dia 8 de outubro, das 8 ao meio-dia e das 14 às 18 horas. A mostra é resultado do 1º Concurso de Fotografia. Foram selecionadas 274 imagens de fotógrafos amadores e profissionais de dez estados brasileiros inscritos no concurso.
A exposição é composta pelas melhores fotografias do concurso, julgadas por comissão formada pelo fotógrafo presidente da Fundação Cultural Egberto Costa, Elídio Azevedo; fundador do Observatório Astronômico Antares, César Orrico; presidente do Clube de Fotografia Gerson Bullos, José Angelo Pinto; artista plástico e fotógrafo Juraci Dórea e pela diretora geral do Centro Universitário de Cultura e Arte - CUCA, Selma Oliveira.
Os vencedores foram Lúcio Flávio de Souza Távora, de Salvador (1º lugar); Fernando Stankuns, de São Paulo (2º lugar) e Ivan Barbosa da Cruz, de Salvador (3º lugar). O primeiro colocado foi premiado com uma câmera fotográfica digital compacta, de 8 mega pixels. Já o segundo recebeu como prêmio uma câmera fotográfica digital compacta de 5 mega pixels. E o terceiro lugar foi premiado com um tripé para câmera fotográfica. Além dos prêmios, os vencedores recebem placa da colocação obtida no concurso e certificado de participação no evento.
A Bahia foi o Estado com mais trabalhos inscritos, com 185 fotógrafos, sendo 84 de Feira de Santana. Várias fotos foram enviadas de vários cantos do Brasil, como São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Paraná, Espírito Santo, Goiás, Paraíba e Pernambuco. Os monitores do MAGEM, Silvana Costa e Cecílio Bastos, concorreram com seis imagens, sendo que quatro foram classificadas e estão presentes na Exposição.

Por Williany Brito
(Matéria publicada no Jornal Folha do Estado, no dia 13.09.2009)

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

CIGARRO É ALVO DE LEI EM FEIRA DE SANTANA

A prefeitura tem 60 dias para regulamentar a questão
O projeto de lei de Feira atinge qualquer recinto de uso coletivo


A proibição de cigarros, ou de quaisquer produtos fumígenos, em ambientes fechados de uso coletivo chegou também à Feira de Santana. Semana passada, a Câmara Municipal aprovou, em segunda e última votação, o projeto de autoria do vereador Carlos Alberto Rocha, conhecido como Frei Cal, (PMDB) que proíbe, inclusive, a destinação de espaços reservados unicamente para fumantes. Se for sancionada pelo prefeito Tarcízio Pimenta, Feira será mais uma cidade brasileira a adotar a lei antifumo no país.
“Além dos malefícios notórios que o cigarro traz à saúde, tem também os enormes gastos do Poder Público com as doenças e as mortes causadas pelo ‘fumo passivo’ e o próprio tratamento das vítimas do cigarro. Um estudo do SUS e da Previdência Social mostra, inclusive, que o Brasil gasta cerca de R$37 milhões por ano no tratamento destas pessoas”, afirmou Frei Cal.
A proposta recebeu modificações significativas após a publicação da lei antifumo em São Paulo. Ao invés de restringir o hábito de fumar apenas em bares e restaurantes, como constava no projeto original, agora o projeto de lei de Feira atinge qualquer recinto de uso coletivo: ambientes de trabalho, estudo, cultura, culto religioso, lazer, esporte, áreas comuns de condomínios, casas de espetáculos, teatros, cinemas, lanchonetes, boates, praças de alimentação, hotéis, pousadas, farmácias, supermercados, repartições públicas, espaços de exposições, açougues, táxis, viaturas oficiais, veículos de transporte coletivo, bancos, centros comerciais, escolas e museus.
Desta forma, os fumantes têm agora apenas às vias públicas e espaços de ar livre; residências; estabelecimentos destinados exclusivamente ao consumo de tabaco no próprio local de produtos fumígenos, desde que esta condição esteja anunciada de forma clara na entrada; locais de culto religioso; e instituições de tratamento de saúde que tenham pacientes autorizados a fumar. E ainda assim, se forem adotadas condições de isolamento, ventilação ou exaustão do ar que impeçam a contaminação dos ambientes protegidos por lei.
A prefeitura tem 60 dias para regulamentar a questão, e uma vez sancionada, a nova lei entra em vigor em 90 dias.


AJUSTE
O assunto não é novidade. Depois da lei 9.496/96, o Brasil ratificou, em 2005, a Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco, uma espécie de tratado internacional. Os países que participam da convenção assumem o compromisso de implantar medidas legislativas, executivas, administrativas e outras iniciativas para reduzir o consumo de tabaco e a exposição à fumaça.
Uma das principais diferenças na comparação da lei federal de 1996 com algumas das novas leis é a permissão para fumódromos. Os críticos não aprovam esses recintos. “Esses espaços funcionam quase como uma câmara de gás, não tem como proteger quem entra nesses recintos”, diz a advogada Adriana Carvalho, da Aliança de Controle ao Tabagismo.
A existência de uma lei federal mais branda não invalida as leis locais, segundo o advogado Felipe Mendes, do Instituto Nacional de Câncer, ligado ao Ministério da Saúde. “Estados e municípios podem legislar em relação à proteção à Saúde Pública. A questão da garantia da saúde ultrapassa qualquer hierarquia”, disse.




“ÓRGÃOS COMPETENTES IRÃO FAZER
A FISCALIZAÇÃO”, DIZ FREI CAL


Pela nova lei, o responsável pelo estabelecimento deverá advertir os infratores, e até expulsá-los com a ajuda do aparato policial se for necessário, sob pena de pagar multas que o executivo estipular. “As penalidades decorrentes da lei serão impostas pelos órgãos municipais de vigilância sanitária ou defesas do consumidor – cada um em suas respectivas atribuições”, cita o autor da lei, Frei Cal (foto), sobre uma das ementas aprovada pelo plenário.
Em se tratando de estabelecimento que atue no fornecimento de produtos e serviços, o empresário deverá cuidar proteger e vigiar para que no local de funcionamento de sua empresa não seja praticada infração ao disposto na lei. “Mas, todos os estabelecimentos devem colocar avisos, orientando os clientes”, salienta o vereador.
Ainda de acordo com o projeto, caso seja constatada alguma infração por parte de estabelecimentos, qualquer pessoa poderá relatar ao órgão de vigilância sanitária ou de defesa do consumidor da respectiva área de atuação fato que tenha presenciado em desacordo com a legislação. A denúncia deverá contar com a identificação do autor, cédula de identidade, endereço e assinatura. Há possibilidade de que seja feito também por meio eletrônico, através da Internet.
O Governo Municipal será responsável por instituir a Semana Municipal de Prevenção ao uso do Produto Fumígeno e montar um bando de dados com informações sobre o tabagismo nas escolas públicas e particulares de Feira de Santana.
A omissão ou desobediência à lei resultará em sanções previstas no artigo 56 da Lei Federal número 8.078, de 11 de setembro de 1990, em como ao que determina o Código de Defesa do Consumidor aplicáveis nos seus artigos 57 a 60, sem prejuízo das penalidades previstas na legislação sanitária.

O dono do estabelecimento deverá advertir os violadores, e até expulsá-los com a ajuda do aparato policial

Por Williany Brito
(Matéria publicada no Jornal Folha do Estado, no dia 06.09.2009)

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

CUCA É PALCO DO IX SEMINÁRIO REGIONAL AFRO-DESCENDENTE


Lurdes Santana: “É de extrema
importância discutir as diversas
questões sociais raciais, de todos
os ângulos”





Com objetivo de promover uma temática afro em todos os eixos: saúde, educação, meio ambiente, segurança pública, comunicação musicalidade, dentre outros pontos, acontece nos dias 10 e 11 deste mês o IX Seminário Regional Afro-Descendente. O Centro Universitário de Cultura e Arte – CUCA, foi o local escolhido para ser palco desse evento, tão estimado pela ONG Odungê (Núcleo, Cultural, Educacional e Social Quilombola de Feira de Santana).
“É de extrema importância discutir as diversas questões sociais raciais, de todos os ângulos, dentro do município. É esse o intuito do Seminário”, afirma Lurdes Santana, uma das diretoras da ONG Odungê e idealizadora do projeto. Ela salienta que durante o evento será feita avaliações das ações com recorte racial. “Depois da avaliação, será emitida uma carta as três esferas: municipal, estadual e federal”, conta a diretora.
Com objetivo de apoiar e valorizar todas as comunidades Quilombola do estado da Bahia, será lançado, ainda no evento, o Selo Quilombola. A novidade será apresenta por Ivonete Carvalho, diretora de programas da Subsecretaria de Políticas para Comunidades Tradicionais (SubCom) e Secretaria Especial de Políticas Públicas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR) do Ministério de Igualdade Racial.
No Seminário, serão abordados diversos assuntos com recorte racial, como: o Estatuto da Igualdade Social; Direito Constitucional, com a advogada Liliane Miranda, da Defensoria Pública de Feira de Santana; Educação, com a professora Anaci Paim; Musicalidade, com o cantor Dionorina; Qualificação Social, com o Secretário de Desenvolvimento Social, Maurício Carvalho; Transplante de pessoas com anemia, com o cirurgião do Hospital das Clínicas, Gildázio Daltro, dentre outros temas.
As inscrições podem ser feitas, gratuitamente, na Casa dos Conselhos, na rua Domingos Barbosa de Araújo, número 160, no bairro Kalilândia. Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (75) 3614-5843.

Por Williany Brito
(Matéria publicada no Jornal Folha do Estado, no dia 06.09.2009)

UNEF REALIZA 6ª SEMANA DO ADMINISTRADOR

Debater o papel do administrador na atualidade, além de integrar o teórico com o prático são alguns dos objetivos da 6ª Semana do administrador da Unidade de Ensino Superior de Feira de Santana – UNEF, que acontece nesta semana, de 08 a 11. Os participantes poderão acompanhar uma programação diversificada, como shows culturais, palestras e mesas redondas. O evento tem como responsável a coordenadora do curso de administração da UNEF, a professora mestra Cidineide Ribeiro, que conta com o apoio da ASI Consultoria, Treinamentos e Projetos Júnior (empresa Júnior do curso de Administração da instituição) e do Diretório Acadêmico (D.A.) de Administração.
“As expectativas são as melhores possíveis”, diz a professora Cidineide. Segundo ela, o evento vem consolidar a importância do papel do administrador frente aos diversos tipos de situações. “É de extrema importância a participação do aluno, pois vai ajudar a despertar o interesse pela área e de ter uma visão mais ampla do campo de atuação.
Logo na abertura, dia 8, os participantes irão curtir o show de Thiago Oliver. Depois, acontece a palestra sobre Gestão Pública, com o ex prefeito de Feira de Santana e administrador, José Ronaldo de Carvalho. Ainda na mesma noite, o José Ronaldo irá compor a mesa redonda juntamente com o diretor presidente da UNEF, professor Newton Oliveira e a coordenadora Cidineide Ribeiro.
A Semana do Administrador, realizada anualmente na UNEF, é direcionada aos alunos dos cursos de Administração e de Comunicação Social, micro-empresários e a comunidade em geral. O evento começa todos os dias às 19 horas.
As inscrições podem ser feitas no Balcão de Informação da faculdade ou na ASI Junior, localizada dentro das dependências da Rádio Sociedade, no bairro Capuchinhos. O investimento é de R$5,00 e 1kg de alimento não perecível. Para os estudantes da instituição será necessário, apenas, 1kg de alimento.
Por Williany Brito
(Matéria publicada no Jornal Folha do Estado (dia 06.09) e dia 04 nos informativos da UNEF)

REPRODUÇÃO HUMANA: OPÇÃO EFICAZ PARA OS CASAIS INFÉRTEIS

Casais recorrem à medicina para realizar o sonho de ter filhos


Fertilização in vitro é o método mais eficaz
Após 31 anos do nascimento do primeiro bebê de proveta, Louise Brown (filha da inglesa Leslie Brown e seu marido John Brown), vários casais resolveram procurar na medicina respostas para as dificuldades de engravidar. A menina foi concebida graças ao trabalho de um biólogo e um ginecologista, que realizaram um sonho de longa data. Dr. Patrick Steptoe, já falecido, e o fisiologista Robert Edwards foram os pioneiros da nova técnica.
No Brasil, seis anos depois, em 1984, nascia o primeiro bebê de proveta. O nascimento de Ana Paula Caldeira, no Paraná, foi comemorado como uma vitória. A mãe do bebê, Ilza Caldeira, contrariando todas as expectativas - tinha 36 anos, cinco filhos e um histórico de saúde complicado por uma peritonite pós-parto - estava decidida a engravidar e buscou auxílio médico em São Paulo, com o Dr. Milton Nakamura, pioneiro brasileiro em fertilização in vitro (técnica utilizada para tratar a esterilidade devida a outras causas, como endometriose, problemas do parceiro e até esterilidade sem causa aparente).
Atualmente, as crianças nascidas por FIV são milhares no mundo inteiro, as estatísticas apontam algo em torno de 3 milhões. Segundo especialistas, o Brasil é centro de excelência em reprodução humana assistida, os resultados obtidos aqui são iguais aos dos melhores centros do mundo.
Existem no país cerca de 190 clínicas de reprodução humana. Uma delas é o Centro de Medicina Reprodutiva – Cenafert, primeira clínica especializada em reprodução humana do interior da Bahia. Localizada em Feira de Santana, a clínica tem como diretores os ginecologistas Joaquim Roberto Lopes e Simone Portugal e a bióloga Silene Portugal. Desde a sua criação, em 5 de março deste ano, 153 casais de Feira e região já fizeram consulta e estão em vias de tratamento.Vinte casais já chegaram até a fertilização in vitro. Esse número vem crescendo, graças à tecnologia que se desenvolve a cada dia. O que pode ser feito hoje, neste campo, nem foi sonhado em 1978, por Steptoe e Edwards.
Segundo a especialista em reprodução humana Simone Portugal, não é fácil criar uma clínica nessa área. Uma clínica desse porte, segundo ela, tem de ser formada por profissionais capacitados, embriologistas e uma estrutura laboratorial bem elaborada. “Fazer reprodução humana não é fácil e não é para qualquer um”, afirma a especialista.


AVANÇOS
A ciência também avançou no diagnóstico das causas de infertilidade. Os especialistas em Reprodução Humana estimam que 40% dos fatores que impedem a gestação partem de alterações e problemas vindos do sexo feminino. Já 35% são de responsabilidade masculina. “15% dizem respeito a ambos e o restante seria de infertilidade sem causa aparente”, explica Simone, que confessa estar surpresa com o número de pessoas que procuram a técnica de reprodução em Feira.
Ela salienta que “a investigação das causas da infertilidade do homem por um médico andrologista (urologista especializado em fertilidade masculina) é tão necessária quanto a da mulher, por um ginecologista, e deve ser realizada ao mesmo tempo".
A clínica conta com larga experiência em reprodução assistida e tem como missão garantir atenção integral ao casal que sonha em ter um filho. "Nosso objetivo é oferecer à população feirense e aos moradores das cidades vizinhas um serviço médico qualificado para os casais que sofrem de infertilidade. Dessa forma, garantir que essas pessoas não precisem se deslocar com frequência para Salvador ou para outras capitais para fazer o tratamento", diz Simone.

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Nascimentos por fertilização in vitro:
1978 -
Nascimento do primeiro bebê de proveta do mundo, Louise Brown;
1978- Nascimento do segundo bebê de proveta, na Índia, 67 dias após o nascimento de Louise Brown;
1981 - Nascimento do primeiro bebê de proveta americano, Elizabeth J. Carr;
1981 - Nascimento dos primeiros gêmeos concebidos por fertilização in vitro, Stephen e Amanda Mays (EUA);
1983 - Nascimento dos primeiros trigêmeos concebidos por fertilização in vitro, em Adelaide, Austrália;
1984 - Nascimento do primeiro bebê de proveta brasileiro, Ana Paula Caldeira.




CONHEÇA AS TÉCNICAS DE
REPRODUÇÃO HUMANA



Segundo a especialista Simone Portugal, existem duas formas de reprodução humana assistidas: a fertilização e a inseminação. “As técnicas de baixa complexidade são as que o próprio ginecologista pode fazer em consultório. Já as de alta complexidade seriam a inseminação e a fertilização, que só devem ser feitas em clínicas especializadas, de preferência”, recomenda a médica.
A especialista garante que não há manipulação de células e gametas. “O contrário do que muitas pessoas pensam, na reprodução não ocorre o aumento no número de má formação de maneira geral. Isso acontece em 3% da população, e a reprodução não altera esse número e nem a quantidade de aborto”, afirma Simone.

FERTILIZAÇÃO IN VITRO (FIV)
O FIV, ou bebê de proveta, é uma técnica muito mais complexa que necessita de laboratório mais especializado e com mais recursos do que aqueles necessários para realizar inseminação artificial. A fertilização in vitro é um método de Reprodução Assistida dirigido a indivíduos inférteis e a parceiros férteis em situações especiais. Tem por objetivo promover os meios para que espermatozóides fecundem óvulos fora do corpo da mulher. Esse procedimento se realiza no laboratório.
A FIV é feita por meio de uma etapa no homem e duas na mulher. “Essa técnica é a mais utilizada e costuma apresentar alta taxa de sucesso”, afirma a especialista Simone Portugal.
O único procedimento no homem é a "coleta". Depois de centrifugar o sêmen, descarta-se o líquido seminal e adiciona-se um meio de cultura aos espermatozóides que ficaram no fundo do tubo. Os espermatozóides mais saudáveis sobem ao topo.
Na mulher, a "coleta" também é o primeiro passo. Os óvulos são aspirados de dentro dos ovários com uma agulha especial e colocados em placas com meio de cultura (solução nutritiva que imita as substâncias da trompa). Depois, os óvulos maduros são selecionados. Eles serão armazenados por um período de 2 a 4 horas na incubadora (tempo necessário para finalizar a maturação).
O segundo procedimento na mulher é a "fertilização". Com a ajuda de uma microagulha, os espermatozóides que não entram espontaneamente nos óvulos são capturados individualmente e inseridos no citoplasma do óvulo. No dia seguinte verifica-se a formação dos núcleos feminino e masculino, a fertilização propriamente dita. Os embriões estão prontos para serem transferidos para o útero quando desenvolvem de 4 a 8 células.
“A eficiência dos procedimentos é, em grande parte, determinada pela qualidade dos profissionais e dos equipamentos disponíveis na Clínica, especialmente no laboratório de Reprodução Assistida”, diz Simone, mas salienta: “No entanto, existem condições que afetam as probabilidades de gravidez independente do esmero do serviço prestado. Estas são: o número de embriões de boa qualidade que são transferidos e a idade da mulher”.

INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL
A inseminação artificial pode ser classificada, de acordo com a origem do sêmen, em: inseminação com sêmen do parceiro (IAP) e inseminação com sêmen de doador (IAD).
O objetivo da inseminação artificial é depositar os espermatozóides, após um processo de melhoramento, no local onde normalmente ocorre a fecundação (nas trompas). “O espermatozóide é colocado dentro do útero, que vai até o óvulo, onde, de fato, ocorre a fecundação”, explica a especialista. De acordo com ela, habitualmente, a mulher utiliza medicamentos na inseminação para que se obtenha um maior número de óvulos.
A ovulação é controlada através de exames de ultra-som para que se possa determinar o momento preciso para a realização do procedimento. Para realizar a inseminação é necessário que a mulher possua pelo menos uma trompa saudável.
Os casais que se beneficiam desta técnica são os que apresentam alterações no muco cervical, infertilidade inexplicada e alterações leves no esperma.
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Por Williany Brito

(Matérias publicadas no Jornal Folha do Estado, no dia 30.08.2009)