Nilton Bellas Vieira: “Acredito que ouve a emancipação em16 de junho de 1873”
COMEMORAÇÃO
Um desfile cívico marcou na manhã da última sexta-feira (18), as comemorações pelo Dia da Cidade - 176 anos de emancipação política de Feira de Santana. Com o tema “Feira 176 Anos: Ontem, Hoje e Sempre”, as entidades retrataram a história de Feira, desde a criação ao crescimento econômico do município a cultura da cidade. O destaque do desfile ficou por conta da Escola Gente Miúda, que trouxe como destaque na avenida a chegada dos tropeiros a Feira de Santana.
Dentre os que prestigiaram o ato, estavam o prefeito Tarcízio Pimenta, o vice-prefeito Paulo Aquino, secretários municipais, vereadores, autoridades civis e militares, o ex-prefeito José Ronaldo de Carvalho e o senador César Borges.
Tarcízio Pimenta disse que o desfile foi uma forma que os feirenses têm de homenagear a Princesa do Sertão, que projetou grandes filhos ilustres a exemplo da heroína Maria Quitéria, que levou o nome da cidade para a história do Brasil.
Apesar da mudança na data da emancipação de Feira de Santana, em novembro de 2000, para 18 de setembro, o fato ainda causa polêmica entre os estudiosos. Antes, comemorava-se no dia 16 de junho, quando houve a elevação de Feira à categoria de cidade, em 1873. Nessa época, foi denominada Comércio Cidade de Feira de Santana.
Quem contesta, apóia-se na data da emancipação política: 16 de junho. É o caso do presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Feira de Santana, Nilton Bellas Vieira. “Insisto na tese de que esse ato foi concretização nessa época, quando, através da Lei de nº 1.320, Feira de Santana, considerada Vila de Feira de Santana, por ato do Conselho Geral do governo da Província, através da resolução de 9 de maio de 1833, que a desmembraria de Cachoeira”, explica.
“Em 18 de setembro de 1833 é que, segundo uma corrente de historiadores, foi criada essa Vila e a sua Câmara Municipal. Por isso, eles consideram a data como emancipação de Feira. Mas acredito que foi quando a cidade foi desmembrada de Cachoeira”, diz o presidente do Instituto.
Quem contesta, apóia-se na data da emancipação política: 16 de junho. É o caso do presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Feira de Santana, Nilton Bellas Vieira. “Insisto na tese de que esse ato foi concretização nessa época, quando, através da Lei de nº 1.320, Feira de Santana, considerada Vila de Feira de Santana, por ato do Conselho Geral do governo da Província, através da resolução de 9 de maio de 1833, que a desmembraria de Cachoeira”, explica.
“Em 18 de setembro de 1833 é que, segundo uma corrente de historiadores, foi criada essa Vila e a sua Câmara Municipal. Por isso, eles consideram a data como emancipação de Feira. Mas acredito que foi quando a cidade foi desmembrada de Cachoeira”, diz o presidente do Instituto.
O desembargador, historiador e escritor Raimundo Antônio Carneiro explicou, em entrevista ao Portal Fsonline, que por muitos anos festejou-se erroneamente a emancipação em 16 de junho. De acordo com o historiador, o equívoco ocorreu, pois em 16 de junho de 1873 Feira de Santana foi elevada à condição de cidade.
“A partir de então, esta data passou a ser celebrada como o dia da emancipação do município”, diz o historiador. Contudo, ele informou que estudos aprofundados sobre a história da cidade revelaram que a verdadeira data da emancipação é 18 de setembro de 1833.
“A partir de então, esta data passou a ser celebrada como o dia da emancipação do município”, diz o historiador. Contudo, ele informou que estudos aprofundados sobre a história da cidade revelaram que a verdadeira data da emancipação é 18 de setembro de 1833.
COMEMORAÇÃO
Um desfile cívico marcou na manhã da última sexta-feira (18), as comemorações pelo Dia da Cidade - 176 anos de emancipação política de Feira de Santana. Com o tema “Feira 176 Anos: Ontem, Hoje e Sempre”, as entidades retrataram a história de Feira, desde a criação ao crescimento econômico do município a cultura da cidade. O destaque do desfile ficou por conta da Escola Gente Miúda, que trouxe como destaque na avenida a chegada dos tropeiros a Feira de Santana.
Dentre os que prestigiaram o ato, estavam o prefeito Tarcízio Pimenta, o vice-prefeito Paulo Aquino, secretários municipais, vereadores, autoridades civis e militares, o ex-prefeito José Ronaldo de Carvalho e o senador César Borges.
Tarcízio Pimenta disse que o desfile foi uma forma que os feirenses têm de homenagear a Princesa do Sertão, que projetou grandes filhos ilustres a exemplo da heroína Maria Quitéria, que levou o nome da cidade para a história do Brasil.
FATOS QUE MARCARAM A HISTÓRIA DE FEIRA
João Pedreira é uma
das principais praças
de Feira de Santana
A criação da vila em 13 de novembro de 1832 foi uma das primeiras medidas para transformar no que é hoje Feira de Santana. O Município e a Vila foram criados no dia 9 de maio de 1833, com a denominação de Villa do Arraial de Feira de Sant’Anna, com o território desmembrado de Cachoeira, constituídas pelas freguesias de São José das Itapororocas (sede), Sagrado Coração de Jesus do Perdão e Santana do Camisão, atual município de Ipirá.
A instalação do Município ocorreu em 18 de setembro do mesmo ano, quando foram empossados os primeiros vereadores: capitão Manoel da Paixão Bacellar e Castro - primeiro presidente, reverendos Luiz José Antônio Manoel Vitorino e Antônio Manoel Paulino Nascimento, capitão Joaquim José Pedreira Mangabeira e Joaquim Caribé Meretova. O primeiro intendente, a partir da Proclamação da República, foi Joaquim de Melo Sampaio.
A lei provincial nº 1.320, de 16 de junho de 1873, elevou a vila à categoria de cidade. A partir daí, passou a ser chamada de Cidade Comercial de Feira de Santana. Os decretos estaduais 7.455 e 7.479, de 23 de junho e 8 de agosto de 1931, respectivamente, simplificaram o nome para Feira. O decreto estadual nº 11.089, de 30 de novembro de 1938, oficializou a denominação do município: Feira de Santana.
ORIGEM
Segundo maior município do Estado, Feira teve origem na capela para Nossa Senhora Santana da fazenda Sant’Anna dos Olhos D’Água, onde surgiu um ponto de encontro de viajantes. O nome da cidade é uma homenagem dos considerados fundadores. No século XVIII, o casal Domingos Barbosa de Araújo e Anna Brandoa ergueu uma capela na Fazenda Sant’Anna dos Olhos D’Água, em homenagem à sua santa de devoção, Senhora Sant’Anna.
Começava a nascer ali um ponto obrigatório de tropas, viajantes e tropeiros procedentes do alto sertão baiano e de outros Estados a caminho do porto de Cachoeira, então a vila mais importante da Bahia. Surgia ali um cada vez mais próspero comércio de gado, ao lado de uma feira periódica.
A instalação do Município ocorreu em 18 de setembro do mesmo ano, quando foram empossados os primeiros vereadores: capitão Manoel da Paixão Bacellar e Castro - primeiro presidente, reverendos Luiz José Antônio Manoel Vitorino e Antônio Manoel Paulino Nascimento, capitão Joaquim José Pedreira Mangabeira e Joaquim Caribé Meretova. O primeiro intendente, a partir da Proclamação da República, foi Joaquim de Melo Sampaio.
A lei provincial nº 1.320, de 16 de junho de 1873, elevou a vila à categoria de cidade. A partir daí, passou a ser chamada de Cidade Comercial de Feira de Santana. Os decretos estaduais 7.455 e 7.479, de 23 de junho e 8 de agosto de 1931, respectivamente, simplificaram o nome para Feira. O decreto estadual nº 11.089, de 30 de novembro de 1938, oficializou a denominação do município: Feira de Santana.
ORIGEM
Segundo maior município do Estado, Feira teve origem na capela para Nossa Senhora Santana da fazenda Sant’Anna dos Olhos D’Água, onde surgiu um ponto de encontro de viajantes. O nome da cidade é uma homenagem dos considerados fundadores. No século XVIII, o casal Domingos Barbosa de Araújo e Anna Brandoa ergueu uma capela na Fazenda Sant’Anna dos Olhos D’Água, em homenagem à sua santa de devoção, Senhora Sant’Anna.
Começava a nascer ali um ponto obrigatório de tropas, viajantes e tropeiros procedentes do alto sertão baiano e de outros Estados a caminho do porto de Cachoeira, então a vila mais importante da Bahia. Surgia ali um cada vez mais próspero comércio de gado, ao lado de uma feira periódica.
CRESCIMENTO
O crescente ritmo de desenvolvimento do povoado exigiu a construção de ruas largas, onde começaram a ser instaladas casas comerciais em grande quantidade, para atender à população que crescia somada a chegada de brasileiros e estrangeiros que adotaram Feira de Santana como moradia.
Esse acelerado ritmo de crescimento levou o povo a reivindicar a criação do município. Era o nascimento daquela que se transformaria na segunda cidade do Estado, 31ª do país e uma vocação para atrair gente de todas as partes do país pela sua localização geográfica, como o entroncamento que une o país, e a hospitalidade do seu povo.
Por Williany Brito
(Matérias publicadas no Jornal Folha do Estado, no dia 20.09.2009)
0 comentários:
Postar um comentário