segunda-feira, 31 de agosto de 2009

100 ANOS DO HINO NACIONAL BRASILEIRO

Duque-Estrada deu a letra que faltava à melodia
de Francisco Manuel da Costa, imortalizando o Hino Nacional

Duque-Estrada, autor do Hino Nacional Brasileiro


Há 100 anos surgiu um poema. Um poema que nasceu hino. Quando o poeta e crítico literário Joaquim Osório Duque-Estrada nasceu, em 1870, no município de Vassouras (Rio de Janeiro) os acordes do Hino Nacional brasileiro, criado pelo músico Francisco Manuel da Silva, já soava em festividades importantes há quase 40 anos. Apenas em 1909 a letra escrita por Duque-Estrada juntou-se à música depois de escolhida em um concurso.
Francisco Manuel era um músico de muito prestígio no Rio de Janeiro, então capital federal. Estudou com o Padre José Maurício Nunes Garcia, um dos maiores nomes da música colonial brasileira, e foi nomeado cantor da Capela Real em 1809, com a chegada da corte portuguesa ao Brasil. Tocava piano, violino e órgão, além de organizar e dirigir conjuntos musicais e destacou-se, também, como regente e promotor do ensino organizado de música.
O Hino Nacional Brasileiro já teve duas versões. A primeira foi executada em 1831, quando houve a abdicação de Dom Pedro I. A outra é do tempo de Dom Pedro II. Com a República, o novo Governo decidiu eliminar as lembranças do Império. Um concurso, portanto, escolheu o novo hino, que o povo não gostou. Para agradar, a música foi mantida e um novo concurso elegeu outra letra. Ganhou a escrita por Osório Duque-Estrada em 1909, que é a versão cantada até hoje.
Um dos registros mais antigos do hino nacional foi escrito à mão pelo próprio autor, Osório Duque-Estrada. O documento está guardado nos arquivos da Academia Brasileira de Letras, no Rio de Janeiro, e é datado de 1922. São duas folhas simples de papel almaço.

IMPORTÂNCIA
Para o presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Feira de Santana, Nilton Bellas Vieira, o Hino Nacional é de grande relevância para a sociedade brasileira. “Inspira um sentimento patriótico da mais pura nacionalidade. Através da elaboração da sua letra, encontra-se a narrativa fiel do verdadeiro por vir. Trata-se de uma peça descritiva, em que ficam registradas todos os fatos relacionados com um sentimento de uma liberdade tão almejada, que foi protagonizada pelos diversos movimentos cívicos e patrióticos, a exemplo da Inconfidência Mineira e a própria Abolição da Escravatura”, conta o presidente.




APROVADO PROJETO QUE OBRIGA
ESCOLAS A EXECUTAR HINO

A lei vale para os ensinos fundamental e médio

No mesmo ano, 2009, em que se comemora o centenário do Hino Nacional Brasileiro, foi aprovada a Lei n.º 11.769 que define que o Hino Nacional deverá ser executado uma vez por semana nas escolas públicas e privadas de ensino fundamental e médio. Colégios de todo o país terão três anos para inserir no currículo da educação básica o ensino da música.
A Lei foi sancionada na última segunda-feira (18) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e publicada no Diário Oficial da União. A proposta é de autoria da senadora Roseana Sarney (PMDB-MA) e altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação - LDB, que já determina o aprendizado de arte nos ensinos fundamental e médio, mas sem especificar o conteúdo.
O projeto acrescenta um parágrafo a uma lei de 1971 que trata sobre os símbolos nacionais. Essa lei já obriga a execução do hino nas escolas durante o hasteamento da bandeira, mas não definia a frequência com que ele deveria ser cantado pelos alunos.
Marcelo Soares Pereira da Silva, diretor de Concepções e Orientações Curriculares para a Educação Básica do Ministério da Educação - MEC, disse que a lei vale para os ensinos fundamental e médio, mas as definições sobre em quantos anos o ensino de música será ministrado e com que periodicidade vai caber aos conselhos estaduais e municipais de Educação, em parceria com os governos locais.




OBRIGATORIEDADE
X
AMOR A PÁTRIA



Para o presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Feira de Santana, Nilton Bellas Vieira (foto), o cântico do Hino Nacional Brasileiro não deveria ser obrigatório, nem imposto pela legislação. “Cantar o Hino deveria partir, voluntariamente, de cada jovem nas comunidades em que vivem. O amor ao Hino deveria ser um sentimento natural, brotado dos corações dos brasileiros”, declara Nilton. Segundo ele, “o Hino Nacional é a mensagem mais autentica que se escreveu até hoje, independente de qualquer peça literária”.
“O Hino é a origem e a cultura nacional. Quem é brasileiro de verdade tem que saber cantar”, diz Jéssica Silva Costa, de 14anos, (foto) estudante da 8ª série. Segundo a diretora da escola onde Jéssica estuda, Estela Melo, ela aprendeu cedo a entender e a cantar a música. “Não cantamos na escola semanalmente o Hino Nacional. Eles não podem sentir-se obrigados a cantar, isso assusta as crianças e faz com que ela desdenhe o momento. Aqui no colégio, incentivamos, na 4ª série, o aluno a cantar e, principalmente, entender, já que existem trechos complicados de serem compreendidos, ainda mais para eles que são pequenos demais”, explica a diretora.
“Acreditamos que a melhor forma é ensinar as crianças a ter respeito com a pátria, é deixando-as conscientes, e não as obrigando a fazer uma coisa que não compreende a importância”, finaliza Estela.


Por Williany Brito (Matérias publicadas no Jornal Folha do Estado, no dia 22.08.2009)

terça-feira, 18 de agosto de 2009

ESTUDANTES E A LUTA POR ESTÁGIOS

Estudantes precisam de uma oportunidade
para se inserir no mercado de trabalho


Estudantes procuram agências de intermediação para entrarem no mercado de trabalho

Você, que ainda é um jovem, já tentou se projetar para o futuro e imaginar como estará sua carreira profissional daqui a dez ou vinte anos? Com certeza, não passa pela sua cabeça chegar aos 40 anos sem saber o que quer da vida. Por mais rápida que seja, toda experiência pode servir como parâmetro para suas escolhas no campo profissional.
Conhecimento teórico é bastante importante, mas sem a vivência cotidiana em uma organização, em que se colocam em prática tais conhecimentos, o tão esperado sucesso profissional pode demorar mais a chegar.
De acordo com o Centro de Integração Empresa Escola – CIEE, em Feira de Santana, cerca de 9.000 estudantes estão cadastrados na busca por uma vaga de estágio. Sendo que 50% desses são do nível superior. “São estudantes do nível fundamental, médio, técnico e superior que procuram a empresa. A metade dos cadastros é para o nível superior, e a procura maior é na área administrativa”, explica a auxiliar administrativa do CIEE, Adriana Cardoso de Oliveira. Ela salienta que isso decorre por conta da grande demanda de alunos: “Em Feira cresce bastante o número de faculdades que têm o curso de administração”.
Mas, muitos universitários acabam não tendo a mesma sorte. Surgem as dificuldades em conseguir a primeira oportunidade de estágio na área escolhida. É o caso da estudante de letras Denise Nascimento Paulo (22). Ela não esconde sua preferência por estagiar na sua área: “Estou trabalhando no setor administrativo da minha faculdade, enquanto não consigo um estágio como professora. Minha preferência é atuar na minha área, pois estaria colocando em prática tudo que estou aprendendo na universidade”, conta a jovem.
Identificar-se com os valores da empresa diminui bastante a chance de frustração. É apostando suas fichas que a estudante de direito, Daniela Oliveira Machado (24), foi em busca de estágio em sua área. Ela, que após ter feito o cadastro há 15 dias, foi chamada na última quinta-feira (13) para estagiar no Fórum Filinto Bastos. “Esse é meu primeiro estágio, e quero aproveitar essa oportunidade. Sei que a teoria não é suficiente para me tornar uma profissional qualificada. Preciso muito da prática, pois assim aumenta a chance de me tornar uma profissional de sucesso. Sei que, após a faculdade, várias portas serão abertas”, acredita a estudante.


Clique para visualizar os depoimentos dos estudantes


A QUESTÃO É:ESTAGIAR OU NÃO?

Ainda existe outro ponto dessa questão. Nem só de empresas sérias vive o mundo corporativo, por isso, muitos universitários acabam concluindo os estudos sem estar inseridos na área de formação. Vários estudantes falam coisas do tipo: "Não quero ser mão-de-obra barata!", "Não vou estudar tanto para ser um estagiário que só tapa-buraco." Para se evitar problemas assim, devem ser preservados interesses comuns a serem compartilhados entre Universidade, Estagiário e Empresa.
Para o Coordenador do Grupo de Coordenadores de Estagiários e Trainees - GCET, Abraão Dantas dos Santos Junior, cada parte leva o seu quinhão, já que o jovem entra com gás e quer mostrar serviço para a empresa. "Esta, por sua vez, pode se beneficiar não só pela isenção fiscal, mas pelo fato de poder lapidar o estagiário como quiser, pois ele ainda não apresenta vícios. Para a universidade é ótimo também, afinal o que ela quer é ver seu aluno no mercado de trabalho. A preocupação de inserir jovens na ativa inclui-se no aspecto da questão social, já que o maior índice de desemprego no Brasil chega a quase 9% nessa população. Os que estão entre 17 e 20 anos de idade correspondem a 20% desse total, ou seja, dobra o percentual, porque é mesmo difícil ter a primeira oportunidade", explica.
Além dos alunos, as faculdades são as principais beneficiadas com a aceitação dos seus estudantes no mercado de trabalho. “É muito gratificante para a faculdade que o aluno esteja inserido no mercado. O estágio é a oportunidade, é inclusão, é a certeza de que existem vagas. A meta de qualquer instituição de ensino superior é ter seus estudantes e profissionais formados inseridos no mundo do trabalho”, diz o coordenador de estágios da Agência Experimental de Comunicação, Escola de Ideias, da Unidade de Ensino Superior de Feira de Santana – UNEF.
Segundo ele, o estágio é um momento importante na vida do estudante. “Primeiro, pela oportunidade de ingressar na área desejada; segundo, pela experiência monitorada e de aplicar de forma prática as teorias estudadas; em terceiro, pela certeza de que não vai estar despreparado para o mercado de trabalho e, em quarto, pelo crescimento na auto-estima do estudante”, pontua o coordenador.

PESQUISA
Em junho deste ano, o GCET apresentou uma pesquisa realizada com 61 grandes empresas e 1639 estagiários, cujo principal objetivo foi levantar quais são as melhores práticas de estágio. Alguns números surpreendem: em 34% das empresas pesquisadas, a taxa de efetivação de estagiários é de 50% a 80% e a bolsa-auxílio varia de R$ 800,00 a R$1.300,00, em 64% das empresas ouvidas na pesquisa. Entre os cursos que possuem as melhores oportunidades estão Administração de Empresas, Ciências Econômicas, Ciências Contábeis, Comunicação Social, Direito, Engenharia Elétrica, Engenharia de Produção, Engenharia Química, Psicologia e Sistemas de Informação.
Mas, para dar o pontapé inicial na carreira, não basta receber a informação de que determinada empresa está recrutando estagiários ou trainees, é preciso ter seu currículo avaliado em seleção prévia, fazer testes específicos e participar de dinâmicas de grupo. Nessa etapa, os principais comportamentos avaliados são o trabalho em equipe, a capacidade de comunicação e iniciativa.
E, por que não iniciar a carreira agora mesmo buscando uma vaga de estágio? Fique atento aos cartazes fixados na sua faculdade e vá à luta.



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ESTAGIÁRIO
É o candidato ainda não é formado. No estágio não-obrigatório a bolsa-auxílio que gira em torno de R$ 800,00 a R$ 1000,00 e o vale transporte são compulsórios. Vale-refeição e convênio médico são opcionais. E tem direito ao seguro contra acidentes pessoais. A jornada de trabalho é de seis horas diárias ao estagiário que vem do ensino médio, profissional e superior. O contrato não pode passar de dois anos numa mesma instituição - exceto se o estagiário for deficiente. Após um ano de casa, ele deve gozar de 30 dias de férias remuneradas.



TRAINEE
É o profissional recém-formado. Tem contrato conforme a CLT e passa por um treinamento específico para assumir cargos de nível executivo num curto espaço de tempo - em até três anos. Um bom programa numa companhia é aquele em que o estagiário tenha possibilidade de contato com variadas áreas de atuação, favorecendo o crescimento profissional e a construção de um plano de carreira.





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Por Williany Brito
(Matérias publicadas no Jornal Folha do Estado, no dia 16.08.2009)

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

LEI DE INVESTIGAÇÃO DE PATERNIDADE PODE BENEFICIAR MÃES E FILHOS

Heitor Awi: “Esse processo envolve pontos importantes,
como o psicológico, afetivo e patrimonial”
Cerca de 700 processos de paternidade estão emperrados na 1ª e 2ª Vara da Família, no Fórum Filinto Bastos, em Feira de Santana. A expectativa, principalmente das mães, é de que esse número seja reduzido após a implantação da lei federal sancionada no dia 30 de julho, que beneficia os filhos que buscam na Justiça o reconhecimento de paternidade.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou o texto que estabelece a presunção de paternidade nos casos em que o suposto pai se recusar a fazer o exame de DNA. A prática nessas situações já vinha sendo reconhecida em decisões do Judiciário nos últimos anos.
O projeto foi apresentado em 2001 pelo deputado federal Alberto Fraga (DEM-DF), recebido pelo Senado em julho de 2007 e, em julho de 2009, aprovado pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania. A proposta altera a Lei da Investigação de Paternidade (lei 8.560/92), estabelecendo agora que “a recusa do réu em se submeter ao exame de código genético (DNA) gerará a presunção de paternidade”.
Contudo, o Juiz de direito substituto da Vara da Família, Heitor Awi, salienta que a condição deverá ser apreciada em conjunto com um contexto mais amplo de provas, como elementos que demonstrem a existência de relacionamento entre a mãe e o suposto pai na época de geração da criança ou anterior.
“O juiz não poderá supor a condição de pai se houver indícios suficientes que demonstrem a falta de fundamento da relação entre os dois, mesmo se o homem não concordar em passar pelo exame. Nessa situação, a prova da ligação entre a mãe e o suposto pai é fundamental”, salienta o juiz.
Ainda de acordo com Heitor Awi, quando o oficial do registro encaminha ao juiz a certidão em que conste somente o nome da mãe, o juiz manda notificar o suposto pai. Caso ele negue a paternidade e não queira submeter-se ao exame, o juiz continua sem poder fazer nada. “O juiz limita-se a remeter o procedimento ao Ministério Público para que proponha a ação investigatória da paternidade. E, nem nos autos da demanda investigatória, a negativa do réu em fazer o exame autoriza a procedência da ação. Isso porque a presunção não é absoluta, pois precisa ser examinada em conjunto com o contexto probatório”, diz.

BENÉFICA
O autor da lei afirma que a medida será de extrema importância para crianças e adolescentes, que têm o direito constitucional de não serem discriminados. Ele ressalta também que o Ministério Público tem atuado para que a jurisprudência se consolide em favor dos filhos que dependem da identificação genética dos supostos genitores. O novo texto também revoga a lei 883/49, que dispõe sobre o reconhecimento dos filhos ilegítimos.
“A lei é importante porque serve para resolver todos aqueles casos em que haja recusa do suposto pai em reconhecer a paternidade e não se submeter ao exame”, enfatiza o juiz Heitor Awi, que diz que esse tipo de processo envolve pontos importantes, como o psicológico, afetivo e patrimonial.
Para o comerciante Wellington Silva, de 27 anos, fazer um exame de DNA não é problema, pois, segundo ele, “quem não deve não teme”. “Não me recusaria jamais a fazer o exame, pois, se tenho ciência de que o filho não é meu, não tenho porque negar”, afirma o rapaz, que acredita que a lei beneficiará várias crianças e jovens que não tiveram sua paternidade reconhecida.

MUTIRÃO
A Vara da Família pretende fazer um mutirão de conscientização de encaminhamento das partes para a realização do exame de DNA, de forma gratuita para aqueles que forem beneficiados. O dia ainda não foi divulgado, mas é certo que irá acontecer no mês de outubro, ainda deste ano. “As expectativas, com o mutirão, é que os processos pendentes na Vara da Família de Feira de Santana sejam concluídos”, acredita o juiz.
Por Williany Brito
(Matéria publicada no Jornal Folha do Estado, no dia 09.08.2009)

APÓS 18 ANOS, PAI FAZ EXAME DE DNA E RECONHECE FILHA

João Carlos: “Hoje me arrependo de não ter lutado a
favor do reconhecimento da minha filha”

Diferente de vários homens que relutam em fazer o exame de DNA para ter a paternidade do suposto filho reconhecida, o pai de Juliana Santana dos Santos, de 21 anos, fez, com “maior prazer”, o teste, depois de 18 anos de espera.
Pai de mais duas garotas, Alanna (13) e Joanne (8), João Carlos da Silva Mota conta que quando engravidou a mãe de Juliana, na época comprometida, era um homem irresponsável, e que não ligou para a decisão da mulher em esconder a paternidade do bebê, e nomear o atual companheiro como o pai legítimo da criança. “Eu concordei e acabei virando, depois de um mês, o padrinho da minha própria filha. Eu não queria ter a responsabilidade”, conta João.
Aos 7 anos de idade, quando reconhecia João ainda como padrinho, a menina foi embora de Feira de Santana para Salvador. Desde então, cresceu sem a presença do pai, ainda desconhecido. “Ao longo dos anos, não passava pela minha cabeça conhecê-la. Hoje, acho que foi uma burrice da minha parte”, afirma.
Segundo João, depois das desconfianças de Juliana, já com 18 anos, e questionamentos sobre o suposto pai, a mãe dela contou a verdade. “Ela falou com nossa filha e depois me ligou, dizendo que contou toda a verdade e que Juliana desejava me conhecer”, conta o pai, que no dia 7 de setembro de 2007, data do seu aniversário, reviu Juliana, agora como filha e não apenas como afilhada.
“Quando a mãe de Juliana me contou, fiquei muito feliz. Hoje me arrependo de não ter lutado a favor do reconhecimento da minha filha. Quando a vi na rodoviária, já crescida, pensei: ‘aquela menina é minha filha’. O jeito de andar, de falar, o seu porte físico (alta) não negava que ela realmente era a minha filha”, diz João, sorrindo.
“Apesar da certeza de que era realmente pai de Juliana, minha família e minha esposa me disseram que mesmo assim era preciso fazer o exame de DNA. Acabei fazendo. Mas nunca desconfiei por um instante que ela não era minha filha”, afirma João, que diz que o maior presente que pode receber no Dia dos Pais é “a benção de Deus para ver minhas três filhinhas formadas e independentes”.
Por Williany Brito
(Matéria publicada no Jornal Folha do Estado, no dia 09.08.2009)

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

DESVENDANDO MITOS SOBRE A GRIPE SUÍNA

Febre acima de 38º e tosse, podendo ser seguida de dor nas articulações, garganta, cabeça, prostração, fluxo nasal, irritação nos olhos e dificuldade respiratória. Esses são os sintomas que uma pessoa tem ao contrair o vírus Influenza A (H1N1), mais conhecida como Gripe Suína. Ele é transmitido de pessoa para pessoa e tem indícios semelhantes aos da gripe comum.
De acordo com os infectologistas, para diagnosticar a infecção, uma amostra respiratória precisa ser coletada nos quatro ou cinco primeiros dias da doença, quando a pessoa infectada espalha o vírus, para ser examinada em laboratório. Os antigripais Tamiflu e Relenza, já utilizados contra a gripe aviária, são eficazes contra o vírus H1N1, segundo testes laboratoriais, e parecem ter dado resultado prático, de acordo com o CDC (Centros de Controle de Doenças dos Estados Unidos).
Segundo dados o Ministério da Saúde, a Bahia é o estado nordestino com maior número de casos registrados da nova gripe. No âmbito nacional, o Estado ocupa a sétima posição em casos suspeitos e confirmados, ficando atrás de São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Santa Catarina.

CASOS
A Secretaria de Estado da Saúde (SES) da Paraíba confirmou a primeira morte do Nordeste causada pela gripe suína. Trata-se do estudante Severino Galdino, de 31 anos, que morreu semana passada, na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Universitário Lauro Wanderley. Na última quarta-feira (29), em Salvador, um homem, de 50 anos, morreu com suspeita de contaminação pelo mesmo vírus. Se confirmado, esse será o primeiro caso de morte pela nova gripe e o segundo no Nordeste.
Na última terça-feira (28), uma mulher, que não quis ser identificada, esteve na Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde de Feira de Santana para entregar exames clínicos e pegar medicamentos contra o vírus Influenza H1N1. Ela chegou com máscara cirúrgica, para prevenir o contágio, caso realmente esteja com a Gripe.
Segundo a mulher, desde o dia 25 vem sentindo os sintomas da nova gripe, e, no dia 27, procurou o órgão. “Entrei em contato com a Vigilância Epidemiológica e eles foram até a minha residência ver a situação em que eu me encontrava. Me deram toda assistência e orientações”, conta. O resultado dos exames dela sai em algumas semanas.
De acordo com a coordenadora do Grupo Técnico de Vigilância da Gripe H1N1, da Secretaria de Saúde de Feira de Santana Erenilde Marques de Cerqueira, “são quatro pacientes que estão sendo monitorados em Feira, esperando o resultado. “Estamos acompanhando de perto. “Mas, podemos afirmar que nenhum caso é grave”, afirma a coordenadora.
Ainda, segundo ela, Feira não tem caso confirmado da doença: "Houve o caso de uma pessoa residente na cidade que viajou para o exterior, mas seu atendimento foi em Salvador. Porém, tem quase um mês, mas só agora foi divulgado, ou melhor, não tem mais perigo como risco de transmissão”.
Por Williany Brito
(Matéria publicada no Jornal Folha do Estado, no dia 02.08.2009)
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Arte / WILLIANY BRITO
Por Williany Brito
(Matéria publicada no Jornal Folha do Estado, no dia 02.08.2009)

DIAGNÓSTICO DA GRIPE A PODE DEMORAR SEMANAS

Para realizar o diagnóstico da gripe suína é necessário que seja coletada uma amostra respiratória nos quatro ou cinco primeiros dias da doença, quando a pessoa infectada espalha vírus, para ser examinada em laboratório.
De acordo com a coordenadora do Grupo Técnico de Vigilância da Gripe H1N1, da Secretaria de Saúde de Feira de Santana, a enfermeira Erenilde Marques, os técnicos fazem a coleta e pode demorar alguns dias para sair o resultado. “Enviamos os exames ao LACEN (Laboratório Central do Estado), em Salvador, só para depois ser enviado à Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), no Rio de janeiro. O resultados podem levar semanas para sair”, conta, enfatizando que durante esse período de análise o paciente fica sob observação médica tomando medicação adequada.
A coordenadora afirma que os exames são solicitados apenas quando a vítima está no grupo de risco: idosos (pessoas com mais de 60 anos); crianças (menores de dois anos); gestantes; diabéticos; doentes cardíacos; pulmonares ou renais crônicos; pessoas com deficiência imunológica (pacientes com câncer e em tratamento para AIDS); pessoas com obesidade mórbida, portadores de alterações da hemoglobina, como anemia falciforme.
Por Williany Brito
(Matéria publicada no Jornal Folha do Estado, no dia 02.08.2009)

ALGUMAS MEDIDAS PARA PREVINIR A GRIPE A

O Governo Municipal, em parceria com outros órgãos de saúde e entidades, está tomando todas as medidas necessárias para o acompanhamento de casos graves em Feira de Santana. A Secretaria de Saúde disponibiliza dois números para que a população tire suas dúvidas sobre o assunto: (75) 36126641 ou 36126640. Ainda pode-se receber orientações pelo Alô Saúde Feira (0800 284 6656) e pelo Disque Saúde Nacional (0800 61 1997). "É importante deixar claro que não é consulta, é um tira-dúvidas", esclarece Janice Estrela, coordenadora da vigilância epidemiológica.

Medidas simples para prevenir a Gripe A:

· Se você está gripado, com sintomas, procure uma unidade de saúde.
· Se você vem de áreas de risco e está muito gripado, comunique a Secretaria de Saúde.
· Não compartilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal.
· Evite levar crianças, idosos e pessoas adoentadas para ambientes fechados.
· Redobre os cuidados com a higiene.
Por Williany Brito
(Matéria publicada no Jornal Folha do Estado, no dia 02.08.2009)

PALHAÇO PETEKA LEVA ALEGRIA E APRENDIZADO ÀS ESCOLAS

Crianças brincam e se divertem com o espetáculo “Palhaço Peteka Brincando na Biblioteca”


Vários alunos das escolas municipais e particulares de Feira de Santana estão sendo beneficiados pelo projeto que leva informação e humor até as salas de aula através do Palhaço Peteka. O espetáculo infantil “Palhaço Peteka Brincando na Biblioteca” é desenvolvido por Rafael Santana (texto); Rafael Guerreiro, o Palhaço Peteka (ator); Sonny Guedes (direção) e Márcia Porto (trilha sonora).
O Espetáculo trata de uma proposta pedagógica contagiante, onde o palhaço sai do circo, vai para a cidade grande em busca de novas experiências. Lá, ele encontra uma biblioteca e se encanta no mundo dos livros e enaltecem o nome dos escritores, inventores e descobridores.
O projeto, que há um ano é desenvolvido pelo grupo, percorre cidades brasileiras, como Rio de Janeiro, Fortaleza e Sergipe. “O objetivo é formar novas plateias. Trabalhamos com humor e educação. Procuramos atrair as crianças com brincadeiras para depois educar, com histórias do Brasil, falar dos grandes escritores, dentre outros aprendizados. Nosso trabalho é a união entre a brincadeira e o aprendizado”, explica o Palhaço Peteca.
De terça a sexta-feira, o espetáculo passa por diversas escolas. “Semana passada, terminamos os colégios públicas que nos solicitaram”, conta Sonny Guedes, diretor do espetáculo. No último dia 14, os artistas levaram a APAE muita alegria e aprendizado, tornando a tarde das crianças diferente. “Nosso objetivo é levar alegria e conscientização aos alunos. É uma maneira de ensinar brincando. E as crianças da APAE merecem”, diz o diretor.
O telefone para solicitar o “Palhaço Peteka Brincando na Biblioteca” na escola é o (75) 8128-2732, falar com Rafael.
Por Williany Brito
(Matéria publicada no Jornal Folha do Estado, no dia 02.08.2009)

terça-feira, 4 de agosto de 2009

THIAGO OLIVER LANÇA SEU NOVO SHOW NO CUCA

Thiago Oliver na gravação do vídeo clip "Beijo na Boca"

“Intenso”. Esse é o nome do mais novo show de Thiago Oliver. Após o sucesso da temporada do seu primeiro show “Explícito” e do “Carnaval acústico”, o artista volta aos palcos apresentando seu mais novo projeto. O lançamento acontece no dia 15 de agosto, às 20 horas, no teatro do Centro de Cultura e Arte (CUCA).
Dono de um carisma único e de uma voz marcante, o artista é, atualmente, um dos artistas que vem alcançando grande destaque no cenário musical baiano. “É o melhor da minha carreira. Eu e meus músicos estamos nos dedicando intensamente para este projeto”, conta Thiago.
Além de um show com elementos inovadores, Thiago Oliver decidiu presentear seu público com o CD promocional composto de 09 músicas, entre elas composições próprias e regravações de grandes rits brasileiros. “Não fizemos nada forçado, ou para ser vendido. Thiago queria algo que passasse sua essência, trabalhamos em cima deste objetivo”, comenta Cid Fiusa, produtor interino do CD.
Outras informações podem ser obtidas pelos telefones (75)9989-8535 e 88012581 ou pelos e-mails jornalismothiago@hotmail.com ou ascomunef@unef.edu.br .


Por Williany Brito

Matéria publicada no Jornal Folha do Estado (no dia 02.08) e nos informativos da UNEF, no dia 31.07.2009).

sábado, 1 de agosto de 2009

UNEF: INSCRIÇÕES GRATUITAS PARA O VESTIBULAR CONTINUADO DE INVERNO

A UNEF está com as inscrições abertas, até o dia 08 de agosto, para o vestibular de inverno continuado. As provas serão aplicadas no dia 09, às 14 horas, na unidade. As inscrições podem ser feitas através do site www.unef.edu.br ou na própria faculdade. Os cursos oferecidos são: Jornalismo, Administração e Publicidade e Propaganda.

EMPRESAS PARCEIRAS
A UNEF oferece as empresas parceiras a oportunidade de qualificar seus colaboradores com benefícios exclusivos. Para se tornar uma empresa parceira, os interessados devem ligar para o número (75) 2101-5656 ou mandar e-mail para thiago@unef.edu.br .

MOTIVOS PARA ESTUDAR NA UNEF
Feira de Santana possui inúmeras faculdades, mas a UNEF é única com todos os laboratórios onde você aprende na prática a sua profissão. Além de uma equipe de professores qualificados e todos os cursos reconhecidos pelo Ministério da Educação – MEC, a unidade de ensino comprova sua credibilidade, tendo mais de 70% dos estudantes e profissionais formados inseridos no mercado de trabalho.
Quem escolhe a UNEF para traçar um futuro promissor, fez a escolha certa. A instituição produz, sistematiza e socializa o saber científico e tecnológico, através do ensino, pesquisa e extensão, formando pessoas habilitadas para o exercício profissional e aptas para participar da construção de uma sociedade mais justa e mais solidária.
Escolher a UNEF é pensar no futuro, é entrar no mercado de trabalho e ter seus sonhos realizados.
Por Williany Brito
(Matéria publicada no Jornal Folha do Estado (no dia 01.08) e nos informativos da UNEF, no dia 31.07.2009)