quarta-feira, 1 de setembro de 2010

PREFEITURA REALIZA LICITAÇÃO PARA CONTRATAR 223 VIGILANTES


Para oferecer maior segurança às escolas municipais de Feira de Santana, a Prefeitura realiza, no dia 03 de setembro, licitação para contratar empresa que vai ficar responsável pela vigilância das unidades educacionais da região. Serão disponibilizadas 223 vagas para o cargo de vigilante.
A segurança foi uma das reivindicações dos professores. “A partir desse processo licitatório, vamos ter pessoas qualificadas para atender as unidades escolares, que só possuem porteiros”, garantiu o secretário de Educação, José Raimundo Azevedo, em entrevista ao Acorda Cidade. Inicialmente, convocação seria para o dia 23 deste mês, mas, em decorrência de problemas técnicos, teve que ser adiada.
O resultado pode ser divulgado no mesmo dia do processo de licitação, segundo o secretário. “Se tudo ocorrer bem, o resultado vai ser divulgado ainda no dia 03, e os 223 vigilantes contratados já começam a trabalhar ainda no mês de setembro. Mas, caso haja impugnação, pode sair em 15 a 20 dias”, explicou.
O secretário disse que há pressa na contratação desses profissionais de segurança. Ele lembrou do
episódio de violência acontecido na última quarta-feira (25), na Escola Municipal João Macário Ataíde - situada no Sítio Rosário Lagoa das Pedras. “Um assaltante invadiu a unidade e agrediu três professoras com uma faca diante de vários alunos. Isso é muito preocupante, e precisamos resolver o mais rápido possível”, disse José Raimundo.
Papel da empresa vencedora da licitação
Segundo o secretário, a guarda municipal é insuficiente para também atuar nas 213 escolas do município. “A guarda não tem condições de atender, com um número pequeno de homens, todas as escolas. Por isso, vamos fazer o processo licitatório”, explicou.
A empresa vencedora da licitação vai ficar responsável pela vigilância das unidades educacionais da região. De acordo com o secretário, a firma vai ter que colocar 223 vigilantes a disposição. “A responsabilidade dessas escolas passa ser da empresa. Com isso, vamos acabar com o problema da violência, que vem afligindo os professores, que se recusam a lecionar em determinadas escolas”, disse.



Por Williany Brito
Com informações do repórter Paulo José
Matéria publicada no portal Acorda Cidade no dia 30.08.2010

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