“Estava desesperada para deixar de fumar. Tentava, mas não conseguia sozinha. Só um fumante sabe bem das dificuldades”. Dessa forma, a dona de casa Valéria Nascimento, 45 anos, descreve os momentos de tensão e sofrimento que enfrentou antes de procurar ajuda de especialistas e deixar definitivamente a dependência da nicotina.
No Dia Mundial Sem Tabaco, comemorado hoje, 31 de maio, as atenções voltam-se para as mulheres, que passaram a ocupar mais espaço entre as vítimas fatais do câncer de pulmão – doença diretamente ligada ao tabagismo. As estatísticas mostram que, entre 1990 e 2002, o câncer de pulmão saltou de quarto para segundo lugar no ranking dos tumores que mais matam pacientes do sexo feminino no Brasil, perdendo apenas para o câncer de mama.
Durante muitos anos, o tabagismo foi visto como uma opção por um estilo de vida. Porém, hoje é reconhecido pela ciência como uma doença causada pela dependência de uma droga, a nicotina. Valéria era uma das milhares de pessoas a passar anos se expondo a mais de 4.700 substâncias tóxicas, que causam graves doenças incapacitantes e fatais como câncer, doenças cardiovasculares e pulmonares obstrutivas crônicas.
Em Feira de Santana, através da Secretaria Municipal de Saúde e o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS ad) Dr. Gutemberg de Almeida, foi implantado o Programa Municipal de Controle do Tabagismo, que busca possibilitar uma melhor qualidade de vida à população, com um trabalho de prevenção e promoção à saúde. Foi com o apoio do núcleo que Valéria encontrou ajuda para deixar o vício.
Mas, o contrário do que muitos pensam, não é fácil para o fumante acostumar com a ideia de nunca mais colocar um cigarro na boca, principalmente quando se fuma há muitos anos, como é o caso de Valéria. Fumante desde os 12 anos de idade, ela conta que essa não foi a primeira tentativa de parar de fumar.
“Entrei no CAPS no final do ano passado. Comecei o tratamento com psicólogo, depois passei pelo psiquiatra, usei adesivos e antidepressivos, mas não consegui continuar e acabei voltando a fumar”, conta a dona de casa, que voltou a buscar ajuda há um mês e se diz recuperada, mas salienta: “A partir da próxima semana, não precisarei ser acompanhada semanalmente pelos médicos. Agora, os encontros serão de dois em dois meses”.
No Dia Mundial Sem Tabaco, comemorado hoje, 31 de maio, as atenções voltam-se para as mulheres, que passaram a ocupar mais espaço entre as vítimas fatais do câncer de pulmão – doença diretamente ligada ao tabagismo. As estatísticas mostram que, entre 1990 e 2002, o câncer de pulmão saltou de quarto para segundo lugar no ranking dos tumores que mais matam pacientes do sexo feminino no Brasil, perdendo apenas para o câncer de mama.
Durante muitos anos, o tabagismo foi visto como uma opção por um estilo de vida. Porém, hoje é reconhecido pela ciência como uma doença causada pela dependência de uma droga, a nicotina. Valéria era uma das milhares de pessoas a passar anos se expondo a mais de 4.700 substâncias tóxicas, que causam graves doenças incapacitantes e fatais como câncer, doenças cardiovasculares e pulmonares obstrutivas crônicas.
Em Feira de Santana, através da Secretaria Municipal de Saúde e o Centro de Atenção Psicossocial (CAPS ad) Dr. Gutemberg de Almeida, foi implantado o Programa Municipal de Controle do Tabagismo, que busca possibilitar uma melhor qualidade de vida à população, com um trabalho de prevenção e promoção à saúde. Foi com o apoio do núcleo que Valéria encontrou ajuda para deixar o vício.
Mas, o contrário do que muitos pensam, não é fácil para o fumante acostumar com a ideia de nunca mais colocar um cigarro na boca, principalmente quando se fuma há muitos anos, como é o caso de Valéria. Fumante desde os 12 anos de idade, ela conta que essa não foi a primeira tentativa de parar de fumar.
“Entrei no CAPS no final do ano passado. Comecei o tratamento com psicólogo, depois passei pelo psiquiatra, usei adesivos e antidepressivos, mas não consegui continuar e acabei voltando a fumar”, conta a dona de casa, que voltou a buscar ajuda há um mês e se diz recuperada, mas salienta: “A partir da próxima semana, não precisarei ser acompanhada semanalmente pelos médicos. Agora, os encontros serão de dois em dois meses”.
AUMENTO DE PESO
Perguntada sobre a principal mudança em seu corpo, Valéria afirma que está “mais gorda”. Os nutricionistas explicam que a nicotina, além de acelerar um pouco o metabolismo, também suprime o apetite. Quando se está a trabalhar e não se tem muito tempo para parar, é (ou era) aparentemente mais fácil pegar num cigarro e continuar o trabalho do que interromper o trabalho para comer.
“Parar de fumar é igual quando terminamos o namoro, temos que fazer algo para não pensar naquilo que não quer sair da cabeça. E é isso que venho fazendo, ocupo meu tempo com algumas atividades, como, por exemplo, caminhar. Isso é muito importante, pois, além de não pensar no cigarro, perco alguns quilinhos”, comemora, sorridente.
Por Williany Brito
(Matéria publicada no Jornal Folha do Estado, como manchete do dia 31.05.2009 )
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