A comodidade leva a população a utilizar as sacolas de plástico
oferecidas pelos estabelecimentos comerciais
A maioria das invenções está diretamente relacionada com nosso conforto e praticidade, porém muitas delas são colocadas no mercado sem nenhuma pesquisa mais profunda de seu impacto, principalmente ambiental. Esse é o caso das sacolas plásticas ou "saquinhos de supermercado", que nos últimos tempos estão sendo alvo de discussões, com direito até projeto de lei.
Desde sua invenção, em 1907, o polímero (plástico) vem ocupando cada vez mais espaço no dia-a-dia das cidades. Ganhou novas formas, cores e utilidades. As primeiras sacolas eram de plástico mais grosso (de baixa densidade). Apesar de antiga, a invenção veio explodir no Brasil a partir da década de 80, contribuindo para a filosofia do "tudo descartável". Mas, agora é constatado que elas são um dos grandes vilões do meio ambiente.
Desde sua invenção, em 1907, o polímero (plástico) vem ocupando cada vez mais espaço no dia-a-dia das cidades. Ganhou novas formas, cores e utilidades. As primeiras sacolas eram de plástico mais grosso (de baixa densidade). Apesar de antiga, a invenção veio explodir no Brasil a partir da década de 80, contribuindo para a filosofia do "tudo descartável". Mas, agora é constatado que elas são um dos grandes vilões do meio ambiente.
Em Feira de Santana, foi votado e aprovado pela Câmara de Vereadores o projeto de lei, de autoria do vereador Carlos Alberto Costa Rocha (Frei Cal), que dispõe sobre a substituição e recolhimento de sacolas plásticas em estabelecimentos comerciais localizados no município. De acordo com Frei Cal, a Lei surge como forma de colocá-las à disposição do ciclo de reciclagem, visando proteger o meio ambiente. O descumprimento da lei implicará em multa da ordem de 100 a 10 mil UFIRs (Unidade Fiscal do Imposto de Renda) contra a empresa infratora.
O autor do projeto alertou para o fato de que as sacolas plásticas, em Feira de Santana e no país, causam prejuízo considerável ao meio-ambiente e, consequentemente, à vida humana. Distribuídas nos supermercados e em outras atividades comerciais, aparentemente são confortáveis, mas suas consequencias são desastrosas para a natureza.
O secretário de Meio Ambiente do Município, Antonio Carlos Coelho, comemora o projeto de lei, mas salienta: “A iniciativa do projeto é excelente, pois o saco plástico leva mais de cem anos para ser decomposto no meio ambiente. Mas, tenho minhas dúvidas a respeito da constitucionalidade. É preciso que a Comissão de Justiça e Redação da Câmara examine com muito cuidado a constitucionalidade para que não seja um projeto aprovado e fique sem aplicar”, afirmou.
PROBLEMAS AO MEIO AMBIENTE
Esse produto aumenta em até 20% o volume do lixo, embora sua massa corresponda a apenas 4% dos resíduos. Outros inconvenientes são o fato de a sacola ser impermeável e demorar até 300 anos para se decompor – e emitir gases ao longo desse processo. “Descartada no ambiente, por ser maleável e leve, o saco plástico contribui também para entupir bueiros e facilitar enchentes nas cidades”, salienta o vereador Frei Cal.
A tosadora Francilene Lucena Aquino já adotou as sacolas reutilizáveis para ir àscompras. “O planeta vem sendo afetado por imprudência e ignorância de várias pessoas. Todos devem se conscientizar que devemos fazer algo hoje para que no futuro esses problemas, causados pelo material, não venha agravar ainda mais a situação do meio ambiente”, alerta.
Para o autor da medida, o município deve adotar ações voltadas a preservação ambiental. “Essa discussão percorre o mundo inteiro, e em Feira não poderia ser diferente. Nós temos que nos conscientizar que ou a gente toma providencias duras com relação ao descuido que está se tendo com o meio ambiente ou sofreremos as conseqüências, e os que virão depois de nós, os filhos, netos, sofrerão mais ainda. A questão dos sacos plásticos traz prejuízos não só em Feira como no Brasil e mundo inteiro”, diz o vereador. Ele acredita que os estabelecimentos comerciais irão acatar a lei, pois “não é mais aceitável usar somente pela comodidade”.
Esse produto aumenta em até 20% o volume do lixo, embora sua massa corresponda a apenas 4% dos resíduos. Outros inconvenientes são o fato de a sacola ser impermeável e demorar até 300 anos para se decompor – e emitir gases ao longo desse processo. “Descartada no ambiente, por ser maleável e leve, o saco plástico contribui também para entupir bueiros e facilitar enchentes nas cidades”, salienta o vereador Frei Cal.
A tosadora Francilene Lucena Aquino já adotou as sacolas reutilizáveis para ir àscompras. “O planeta vem sendo afetado por imprudência e ignorância de várias pessoas. Todos devem se conscientizar que devemos fazer algo hoje para que no futuro esses problemas, causados pelo material, não venha agravar ainda mais a situação do meio ambiente”, alerta.
Para o autor da medida, o município deve adotar ações voltadas a preservação ambiental. “Essa discussão percorre o mundo inteiro, e em Feira não poderia ser diferente. Nós temos que nos conscientizar que ou a gente toma providencias duras com relação ao descuido que está se tendo com o meio ambiente ou sofreremos as conseqüências, e os que virão depois de nós, os filhos, netos, sofrerão mais ainda. A questão dos sacos plásticos traz prejuízos não só em Feira como no Brasil e mundo inteiro”, diz o vereador. Ele acredita que os estabelecimentos comerciais irão acatar a lei, pois “não é mais aceitável usar somente pela comodidade”.
Por Williany Brito
(Matéria publicada no Jornal Folha do Estado, no dia 18.04.2010)
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