População desconhece locais específicos para lixos eletrônicos
A única alternativa para o lixo eletrônico em Feira é a devolução aos fabricantes
O comerciante Wellington Silva assume que não separa o lixo antes de jogar fora. Mas, essa atitude é justificada: “A cidade não possui um local específico para entregar lixos eletrônicos. O jeito é jogar junto com o lixo da casa”.
DEPÓSITOS
De acordo com a Secretaria Municipal de Serviços Públicos de Feria de Santana, não existe na cidade um local específico para o depósito de lixos eletrônicos e nem uma coleta seletiva do material. “A única alternativa para esse material é a devolução ao fabricante, através da cadeia de comercialização”, afirma o secretário Luiz Carlos Ferreira de Araújo.
Na América Latina, o Brasil conta com um programa, desde meados de 2000, em que os fabricantes e importadores de baterias contendo chumbo, cádmio ou mercúrio são responsáveis pela coleta, armazenagem, reutilização e reciclagem ou disposição final ambientalmente amigável. Outros esforços são as ecoetiquetas para computadores, que leva em consideração desde o desenho do equipamento até o uso de materiais, consumo de energia e processo de fabricação.
No Brasil, não há legislação nacional que define critérios para a reciclagem e o tratamento de resíduos eletrônicos. Para o Estado de São Paulo foi publicado em julho de 2009 a Lei 13.576, que institui normas e procedimentos para a reciclagem, gerenciamento e destinação final de lixo tecnológico.
Por Williany Brito
(Matéria publicada no Jornal Folha do Estado, no dia 17.01.2010)
1 comentários:
Bom dia,
e onde seria mesmo um ponto especifico de coleta em Feira de Santana??
e como fazer para se tornar um ponto de coleta?
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