As doenças cardiovasculares englobam todas as
SINTOMAS
Poucas pessoas reconhecem os sintomas quando se está prestes a ter um infarto. De acordo com os cardiologistas, os principais deles são dores no meio do peito; dor no ombro, braço, barriga ou mandíbula; falta de ar; suor intenso; náuseas; fraqueza ou tonteira, palidez e, às vezes, provoca vômito.
O medico alerta sobre os descuidos das pessoas diante de alguns dos sintomas do ataque cardíaco. “Os pacientes atribui o vômito a gastrite, ou não leva a sério qualquer outro desses sintomas. Desta forma, ele retarda o tratamento e piora a situação. É preciso procurar um médico caso aconteça algum indício, senão aumentam as chances dele morrer ”, orienta.
Para ser diagnosticado, o médico vai examinar o paciente e perguntar sobre histórico médico dele. Pode ser necessária a realização de alguns exames para que se verifique como o coração do paciente está trabalhando.
TRATAMENTO
Alguns procedimentos são necessários para o tratamento. O paciente permanece no hospital por 7 dias e, caso haja dificuldade de respirar, ele recebe oxigênio. Pode ser necessário a realização de uma cirurgia para abrir ou criar um caminho acessório(bypass) para a artéria bloqueda. Ainda na internação, o doente poderá receber medicação para dissolver o coágulo e, outros medicamentos podem ser administrados.
Assim que houver melhoras, o médico cria um programa de cuidados. Quando for para casa, pode ser necessário que use um pequeno monitor cardíaco nos primeiros dias que gravará os batimentos cardíacos.
COMO EVITAR
Os médicos destacam formas básicas de cuidados para evitar o infarto: não fumar, manter-se no peso, fazer atividades físicas regularmente (uma hora por dia / quatro vezes por semana), evitar o consumo excessivo de sal, gordura e açúcar, alimentar-se bem, controle a sua pressão sanguinea e, caso a pessoa apresente hipertensão, diabetes ou colesterol alto, procurar fazer o controle rigoroso dessas doenças, seguindo orientação médica. “Agindo dessa forma, certamente teremos um número bem menor na incidência dessas doenças”, afirma o cardiologista Dr. Alberto.
Por Williany Brito
doenças do coração e sistema sanguíneo
Nos últimos tempos, várias pessoas tornaram-se vítimas fatais de infartos. O pop star Michael Jackson, que morreu no dia 25 de junho, e o diretor da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) de Feira de Santana, Wellington Nunes, que faleceu semana passada, foram alguns dos alvos do ataque cardíaco. A idade dos dois? 50 anos. Não é coincidência. Os médicos afirmam que tanto homens como mulheres têm ataques cardíacos, risco este que aumentam com a idade.
Michael e Wellington são duas das 300 mil pessoas que morrem por ano no Brasil vítimas de doenças cardiovasculares, segundo dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia. Mesmo que ainda não esteja em idade de se preocupar, os médicos alertam que é preciso se precaver para não engrossar essa estatística.
Um ataque cardíaco acontece quando parte do coração não recebe oxigênio em quantidade suficiente. O coração é um músculo e, como os outros do corpo, precisa de oxigênio, que é fornecido pelo sangue dos vasos sanguíneos, conhecidos como artérias coronárias. Um coágulo sanguíneo em uma dessas artérias pode bloquear o fluxo de sangue para o músculo cardíaco o que acarreta prejuízos ao coração e, a depender do tempo de duração deste bloqueio, uma parte do coração morre fazendo com que pare de funcionar corretamente.
Segundo o cardiologista Alberto Emanoel Andrade (foto), que trabalha com doenças do coração há 22 anos , em Feira de Santana, as doenças cardiovasculares continuam sendo as principais causas da morte no mundo inteiro. “No Brasil, morrem 300 mil pessoas por ano por causa dessas doenças. Isso equivale a uma pessoa a cada dois minutos. São números bastante preocupantes”, alerta o médico.
As doenças cardiovasculares são todas as doenças do coração e sistema sanguíneo (artérias, veias e vasos capilares). Geralmente, são provocadas pelo acumulo, durante anos, de gordura na parede dos vasos sanguíneos. De acordo com o médico, “no país, 30% das mortes estão ligadas a problemas no coração”.
As doenças cardiovasculares mais frequentes, de acordo com o Dr. Alberto, são: enfarte do miocárdio e o acidente vascular cerebral (conhecido como derrame). “Os fatores que determinam essas doenças, basicamente, são: cigarro, diabetes, colesterol alto, pressão alta, a idade (quanto maior for maior a chance do infarto), obesidade e o estresse excessivo”.
O cardiologista afirma, ainda, que dez anos é a diferença de idade entre a mulher e o homem para se ter um infarto. “As mulheres após os 55 anos e os homens dos 45”, conta.
Michael e Wellington são duas das 300 mil pessoas que morrem por ano no Brasil vítimas de doenças cardiovasculares, segundo dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia. Mesmo que ainda não esteja em idade de se preocupar, os médicos alertam que é preciso se precaver para não engrossar essa estatística.
Um ataque cardíaco acontece quando parte do coração não recebe oxigênio em quantidade suficiente. O coração é um músculo e, como os outros do corpo, precisa de oxigênio, que é fornecido pelo sangue dos vasos sanguíneos, conhecidos como artérias coronárias. Um coágulo sanguíneo em uma dessas artérias pode bloquear o fluxo de sangue para o músculo cardíaco o que acarreta prejuízos ao coração e, a depender do tempo de duração deste bloqueio, uma parte do coração morre fazendo com que pare de funcionar corretamente.
Segundo o cardiologista Alberto Emanoel Andrade (foto), que trabalha com doenças do coração há 22 anos , em Feira de Santana, as doenças cardiovasculares continuam sendo as principais causas da morte no mundo inteiro. “No Brasil, morrem 300 mil pessoas por ano por causa dessas doenças. Isso equivale a uma pessoa a cada dois minutos. São números bastante preocupantes”, alerta o médico.
As doenças cardiovasculares são todas as doenças do coração e sistema sanguíneo (artérias, veias e vasos capilares). Geralmente, são provocadas pelo acumulo, durante anos, de gordura na parede dos vasos sanguíneos. De acordo com o médico, “no país, 30% das mortes estão ligadas a problemas no coração”.
As doenças cardiovasculares mais frequentes, de acordo com o Dr. Alberto, são: enfarte do miocárdio e o acidente vascular cerebral (conhecido como derrame). “Os fatores que determinam essas doenças, basicamente, são: cigarro, diabetes, colesterol alto, pressão alta, a idade (quanto maior for maior a chance do infarto), obesidade e o estresse excessivo”.
O cardiologista afirma, ainda, que dez anos é a diferença de idade entre a mulher e o homem para se ter um infarto. “As mulheres após os 55 anos e os homens dos 45”, conta.
SINTOMAS
Poucas pessoas reconhecem os sintomas quando se está prestes a ter um infarto. De acordo com os cardiologistas, os principais deles são dores no meio do peito; dor no ombro, braço, barriga ou mandíbula; falta de ar; suor intenso; náuseas; fraqueza ou tonteira, palidez e, às vezes, provoca vômito.
O medico alerta sobre os descuidos das pessoas diante de alguns dos sintomas do ataque cardíaco. “Os pacientes atribui o vômito a gastrite, ou não leva a sério qualquer outro desses sintomas. Desta forma, ele retarda o tratamento e piora a situação. É preciso procurar um médico caso aconteça algum indício, senão aumentam as chances dele morrer ”, orienta.
Para ser diagnosticado, o médico vai examinar o paciente e perguntar sobre histórico médico dele. Pode ser necessária a realização de alguns exames para que se verifique como o coração do paciente está trabalhando.
TRATAMENTO
Alguns procedimentos são necessários para o tratamento. O paciente permanece no hospital por 7 dias e, caso haja dificuldade de respirar, ele recebe oxigênio. Pode ser necessário a realização de uma cirurgia para abrir ou criar um caminho acessório(bypass) para a artéria bloqueda. Ainda na internação, o doente poderá receber medicação para dissolver o coágulo e, outros medicamentos podem ser administrados.
Assim que houver melhoras, o médico cria um programa de cuidados. Quando for para casa, pode ser necessário que use um pequeno monitor cardíaco nos primeiros dias que gravará os batimentos cardíacos.
COMO EVITAR
Os médicos destacam formas básicas de cuidados para evitar o infarto: não fumar, manter-se no peso, fazer atividades físicas regularmente (uma hora por dia / quatro vezes por semana), evitar o consumo excessivo de sal, gordura e açúcar, alimentar-se bem, controle a sua pressão sanguinea e, caso a pessoa apresente hipertensão, diabetes ou colesterol alto, procurar fazer o controle rigoroso dessas doenças, seguindo orientação médica. “Agindo dessa forma, certamente teremos um número bem menor na incidência dessas doenças”, afirma o cardiologista Dr. Alberto.
Por Williany Brito
(Matéria publicada como manchete do Jornal Folha do Estado, no dia 05.07)
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