quarta-feira, 29 de julho de 2009

MULHER COM SINTOMAS DA GRIPE H1N1 PROCURA VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA


Uma mulher, que não quis ser identificada, esteve ontem (28), na Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde de Feira de Santana para entregar exames clínicos e pegar medicamentos contra o vírus Influenza H1N1 (mais conhecida como Gripe Suína). Ela chegou com máscara cirúrgica, para prevenir o contágio, caso realmente esteja com a Gripe.
De acordo com a coordenadora do Grupo Técnico de Vigilância da Gripe H1N1, Erenilde Marques de Cerqueira, “são quatro pacientes que estão sendo monitorados em Feira de Santana, esperando o resultado. Estamos acompanhando de perto. Mas, podemos afirmar que nenhum caso é grave”.
Assim como a gripe comum, a influenza A é transmitida, principalmente, por meio de tosse, espirro e de secreções respiratórias de pessoas infectadas. Segundo a mulher, desde o último sábado (25) vem sentindo os sintomas da nova gripe e logo na segunda-feira (27) procurou o órgão. “Entrei em contato com a Vigilância Epidemiológica e eles foram até a minha residência ver a situação em que eu me encontrava. Me deram toda assistência e orientações”, conta.
Ainda segundo a coordenadora, que acompanha o caso, a primeira orientação da equipe foi para a paciente procurar um pneumologista. “Ela sente dores no pulmão e outros sintomas da gripe. Mas, nos contou que já havia tido problemas pulmonares. Por isso, a orientei a fazer o exame pneumológico”, explica.
Para realizar o diagnostico da gripe suína é necessário que se colete uma amostra respiratória nos quatro ou cinco primeiros dias da doença, quando a pessoa infectada espalha vírus, para ser examinada em laboratório. De acordo com a coordenadora, os técnicos fizeram a coleta e vai demorar alguns dias para sair o resultado. “Agora vamos enviar ao LACEN (Laboratório Central do Estado), em Salvador, só para depois ser enviado à Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), no Rio de janeiro. Isso pode levar semanas”, conta, enfatizando que durante esse período de análise o paciente fica sob observação médica tomando medicação adequada.
A coordenadora afirma que os exames são solicitados apenas quando existem fatores de risco, como obesidade mórbida, gestação, pacientes com HIV, pessoas com mais de 60 anos; ou quando há problemas de doenças respiratórias agudas graves.

SINTOMAS
Os sintomas da Gripe são febre acima de 38º e tosse, podendo ser seguida de dor nas articulações, garganta, cabeça, prostração e dificuldade respiratória – em pessoas que tenham voltado em até 10 dias dos países atingidos pela doença.
O Ministério da Saúde recomenda que se houver sintomas como febre repentina, tosse, dor de cabeça, dores musculares, dores nas articulações e coriza, procure um médico ou um serviço de saúde, como já se faz com a gripe comum.
Por Williany Brito
(Matéria publicada no Jornal Folha do Estado, no dia 29.07.2009, como manchete)

domingo, 26 de julho de 2009

UNEF FORMA 6ª TURMA DE JORNALISMO E PUBLICIDADE E PROPAGANDA


Formandos em Jornalismo e Publicidade e Propaganda

A Unidade de Ensino Superior de Feira de Santana (UNEF) realiza, neste sábado (25), a solenidade de formatura da turma 2009.1 dos cursos de Comunicação Social com habilitação em Jornalismo e Publicidade e Propaganda. Em ato programado para às 19 horas, 13 alunos colarão grau na casa de eventos Spazio. Já a missa acontece nesta sexta-feira, às 19h30, na igreja dos Capuchinhos.
Esta será a 6ª turma graduada dos dois cursos pela Instituição. No convite, os novos profissionais de comunicação falam sobre a história da televisão. As turmas têm como paraninfos o professor Marcílio Costa e o ex-prefeito José Ronaldo de Carvalho e como patrono e patronesse o publicitário Xico Melo e a professora Marly Caldas.
Segundo o diretor presidente da UNEF, professor Newton Oliveira, este é mais um momento “muito especial” para a faculdade. “É a 6ª turma que está entrando no mercado de trabalho, certos de que até aqui nossa missão quanto instituição de ensino foi cumprida com excelência. Parabéns a todos os formandos”, diz o professor Newton.

Parabéns formandos!

Formandos em Jornalismo
Ana Carla Rodrigues dos Santos
Diego Barros
Elane Brito
Emerson da Silva Azevedo
Fabio Santana SoaresMaria
Carolina Seixas da Cruz
Maria Luíza de Carvalho
Silva Natalina de Jesus Pinto

Formandos em Publicidade e Propaganda
Agnello Macedo Portugal Neto
Gabriel Oliveira Fonseca
Paulo Sérgio Aquino de A. Souza
Tiago Novaes Amaral
Vitor Emanuel C. V. dos Santos
Por Williany Brito
(Matéria publicada no Jornal Folha do Estado (no dia 24.07) e nos informativos da UNEF, no dia 22.07.2009)

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Estrias: um incomodo que atinge várias pessoas

O tratamento visa melhorar o aspecto estético
estimulando a formação de tecido colágeno nas lesões


A pele se rompe, as bordas cicatrizam e pronto: a pele ganha uma marca que incomoda a todos, homens e mulheres. E, para deixar a situação pior, ainda não existe um tratamento médico ou estético para acabar totalmente com elas. A estria se forma quando a pele é excessivamente estirada, ultrapassando sua capacidade de distensão.
As estrias são lesões lineares como uma espécie de cicatriz, geralmente paralelas, que podem variar de 1 a vários centímetros de extensão. Surgem principalmente nas coxas, nádegas, abdome (gravidez) e dorso do tronco (homens), podendo ocorrer também nas pregas axilares (doenças endócrinas).
Inicialmente, as lesões são avermelhadas ou róseas evoluindo mais tarde para uma tonalidade esbranquiçada. Em pessoas de pele morena as estrias podem ser mais escuras que a pele sadia. A pele na área afetada tem consistência frouxa.

CAUSAS
De acordo com a fisioterapeuta, especialista em dermato-funcional, de uma clínica de Feira de Santana, Mônica Andrade, existem vários fatores envolvidos no aparecimento das estrias, como: fatores hormonais e predisposição genética; crescimento acelerado, que ocorre normalmente durante a adolescência; ganho de peso (“obesidade e no período gestacional, junta-se os fatores hormonais e o estiramento da pele”); efeito “sanfona”, que se caracteriza na perda e ganho de peso de forma constante; e medicamentos.
Segundo os dermatologistas, é comum o surgimento durante a puberdade em decorrência do crescimento acelerado nesta fase da vida e da elevada produção de estrógeno e progesterona. O crescimento muito rápido que ocorre nesta fase não permite que a pele se adapte ao novo contorno do corpo, fazendo com que as fibras de sustentação da pele se rompam. É o que ocorre também na gravidez. Gestantes que engordam mais quilos do que os recomendados pelos médicos podem ter estrias, sendo muito importante também a predisposição genética.
A responsabilidade pelas estrias pode ser também atribuída ao fenômeno do "engorda-emagrece", em busca da linha perfeita com dietas restritas alternadas por sessões de abusos alimentares. O que ocorre nestas situações é que ao engordar a pessoa acumula gorduras nas zonas críticas - nádegas, coxas, seios, ventre - fazendo com que as fibras de colágeno e elastina se estiquem, rompendo-se eventualmente. Quando se dá o emagrecimento, a pele já está irremediavelmente lesionada, perdendo firmeza e ficando as estrias ainda mais evidentes.
A atividade física também pode causar estrias, sobretudo os exercícios de impacto, como saltar. No caso das mulheres, segundo especialistas, estes movimentos são particularmente danosos para os seios, que devem ser protegidos por um sutiã próprio.
Os médicos alertam que nos homens, a musculação causa a hipertrofia dos músculos, podendo fazer com que a pele se estique além da sua capacidade elástica, surgindo estrias posteriormente. A vida sedentária também pode facilitar o aparecimento de estrias, pois a atividade física estimula a circulação sanguínea, que dá vida à pele.
O uso prolongado e em altas doses de corticosteróides pode levar à formação de estrias largas e violáceas como efeito colateral. Pomadas contendo corticosteróides potentes em áreas de pele fina, como virilhas e axilas, podem levar ao surgimento deste tipo de estrias.

Por Williany Brito
(Matéria publicada no Jornal Folha do Estado, no dia 19.07.2009, como manchete)

Prevenção é o melhor caminho


Mônica Andrade:
“Hidratação é o melhor remédio”



Como visto, não existe um tratamento que devolva a aparência anterior da pele, portanto, mais importante que tratar, é prevenir. “Mas, antes da utilização de produtos ou cosméticos específicos para uso domiciliar deve-se consultar um médico dermatologista ou um fisioterapeuta especialista em dermato-funcional”, orienta a especialista Mônica Andrade.
Segundo ela, o surgimento das estrias depende de uma tendência pessoal. Algumas pessoas as desenvolvem mesmo com pouca distensão da pele e outras não desenvolvem estrias nem na gravidez, quando a distensão da pele é muito grande.
A hidratação intensa da pele com cremes e loções hidratantes é fundamental, principalmente em pessoas com histórico familiar de estrias. “Pode-se prevenir com uso de cosméticos específicos com o único objetivo de hidratação da pele, como alantoína, óleo de amêndoas, rosa mosqueta (não deve ser usado por gestante), uréia, ácido glicólico, que deverão ser orientados pelo médico dermatologista ou por um fisioterapeuta especialista em dermato-funcional”, diz Mônica.
Segundo ela, como as estrias estão associadas ao ganho rápido de peso, uma dieta saudável e balanceada evitando o consumo de doces e gorduras evita o efeito sanfona. Alimentos que contenham vitaminas A, C e E ajudam na formação do colágeno.

CUIDADOS
Nas meninas, na fase da puberdade, estes cuidados são muito importantes, pois é nessa época que costumam surgir às estrias nas nádegas, coxas e mamas. Nos rapazes, a fase do "estirão" pode causar estrias horizontais no dorso do tronco. A gestante deve pedir aconselhamento ao seu obstetra para uma dieta saudável e equilibrada.
Em conjunto com a alimentação a prática constante de exercícios físicos é muito importante, pois contribui para manter o peso sob controle e melhora a qualidade da pele por ativarem a circulação do sangue. Antes da realização de exercícios procure orientação de um especialista, para elaboração de um programa de exercícios físicos de maneira correta, sem excessos que possam contribuir com a saúde e com a estética corporal.
Por Williany Brito
(Matéria publicada no Jornal Folha do Estado, no dia 19.07.2009)

Principais tratamentos contra as estrias






Os valores por sessão ficam
entre R$60,00 a 200,00, mas o
preço varia de clínica para clínica




As estrias são lesões irreversíveis e, portanto, não existe um tratamento que faça a pele voltar ao que era antes. O tratamento visa melhorar o aspecto estético estimulando a formação de tecido colágeno nas lesões. Para isso, se propõem várias técnicas, entre elas: uso de ácidos, peelings, subcisão, dermoabrasão, microdermoabrasão, intradermoterapia e microcorrente galvânica. Estes são procedimentos médicos e apenas os médicos devem realizá-los, indicando o que for melhor de acordo com cada caso. “Alguns tratamentos são mais dolorosos, outros menos. Os valores por sessão ficam entre R$60,00 a 200,00, mas também varia de clínica para clínica”, explica a especialista em dermato-funcional, Mônica Andrade.
Segundo a profissional, o paciente poderá observar resultados já após a terceira sessão, onde o aspecto visual e coloração da estria é amenizado, mas nunca sumindo totalmente. “Cada paciente apresenta uma resposta ao tratamento, e o número médio de sessões gira em torno de 10, podendo ser ultrapassado, se houver resposta, sem contra-indicações”, conta a especialista.
“As estrias iniciais respondem melhor ao tratamento. Portanto, quanto mais rápido for instituído o tratamento, melhor o resultado”, afirma. Segundo ela, os tratamentos mais freqüentes são o peeling de cristal, peelings químicos, eletrolifting e carboxiterapia.

ÁCIDOS
A utilização dos ácidos para o tratamento, especialmente o ácido retinóico, estimula a formação de tecido colágeno, melhorando o aspecto das estrias. Pode haver descamação e vermelhidão e a concentração ideal para cada caso deve ser definida pelo dermatologista, de acordo com o tipo de pele. Deve ser evitada a exposição solar.

OS PEELINGS
Os peelings têm a mesma ação dos ácidos, no entanto, de uma forma mais acelerada e intensa, geralmente levando a um melhor resultado. Também deve ser evitada a exposição solar.

SUBCUSÃO (SUBCISION)
Esta técnica consiste na introdução de uma agulha grossa, com ponta cortante, ao longo e por baixo da estria, com movimentos de ida e volta. O trauma causado leva à formação de tecido colágeno no local, que preenche a área onde o tecido estava degenerado.

DERMOABRASÃO
O lixamento das estrias provoca reação semelhante à dos peelings, com formação de colágeno, mas com a vantagem de regularizar a superfície da pele, que ganha mais uniformidade, ficando mais semelhante à pele ao redor.

MICRODERMOABRASÃO
São microcristais de óxido de alumínio que causam pequenas feridas na pele com estrias, ocorrendo a regeneração posteriormente.

INTRADERMOTERAPIA
Consiste na injeção ao longo e sob as estrias de substâncias que provocam uma reação do organismo estimulando também a formação de colágeno nas áreas onde as fibras se degeneraram. Além disso, a própria passagem da agulha provoca uma discreta subcisão.

MICROCORRENTE GALVÂNICA
Sendo a mais conhecida o STRIAT, tem o objetivo de provocar um processo inflamatório agudo no tecido acometido pela estria, para que haja uma regeneração do mesmo.
LASER
Segundo especialistas, o tratamento a base do laser são os mais eficientes. Nesse grupo, além dos lasers, pode-se incluir a Luz Pulsada. Recentemente, surgiram lasers fracionados, que têm resultados muito bons, como o Fraxel ou o Starlux 1540 fracionado. A luz aquece a derme, estimulando a formação de novas fibras de colágeno. Se a estria for recente, a melhora é grande. Mesmo estrias antigas respondem bem a esse tratamento: elas retraem e ficam mais discretas. A luz também melhora a qualidade da epiderme. Em média, são necessárias de quatro a seis sessões.
Os especialistas alertam que é preciso certos cuidados no período do tratamento. “Não se deve tomar sol no durante o tratamento, para evitar a hiperpigmentação (condição que envolve mais de produção de melanina, pigmento da pele) no local tratado. Nos casos de tratamento de estrias gestacionais e de adolescência, deve-se aguardar para iniciar o tratamento somente quando os níveis hormonais estiverem estabilizados”, orienta a especialista Mônica Andrade.
Por Williany Brito
(Matéria publicada no Jornal Folha do Estado, no dia 19.07.2009)

domingo, 12 de julho de 2009

UNEF E SITRERT REALIZAM CURSO PROFISSIONALIZANTE DE RADIALISMO


A Unidade de Ensino Superior de Feira de Santana – UNEF, em parceria com o Sindicato dos Trabalhadores de Radiodifusão e Televisão do Município de Feira de Santana – SITRERT, realiza o curso profissionalizante em formação e capacitação para profissionais em radialismo.

O período do curso, que tem a carga horária de 280hs, vai do dia 12 de julho a 15 de dezembro deste ano. São treze horas por final de semana: aos sábados (das 15 às 18 horas e das 19 às 22 horas) e aos domingos (das 9 às 15 horas). Ao término do curso, o aluno vai estar apto a exercer a função de locutor e apresentador de rádio.

As inscrições ainda podem ser feitas na própria instituição, no núcleo de pós-graduação, Pesquisa e Extensão (NEPEX), com Thiago Oliveira. Outras informações sobre o curso podem ser obtidas pelo número (75) 2101-5656.


Por Williany Brito

(Matéria publicada no Jornal Folha do Estado (no dia 10.07) e nos informativos da UNEF, no dia 09.07.2009)

quinta-feira, 9 de julho de 2009

INFARTO: UMA PREOCUPAÇÃO BRASILEIRA

As doenças cardiovasculares englobam todas as
doenças do coração e sistema sanguíneo

Nos últimos tempos, várias pessoas tornaram-se vítimas fatais de infartos. O pop star Michael Jackson, que morreu no dia 25 de junho, e o diretor da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) de Feira de Santana, Wellington Nunes, que faleceu semana passada, foram alguns dos alvos do ataque cardíaco. A idade dos dois? 50 anos. Não é coincidência. Os médicos afirmam que tanto homens como mulheres têm ataques cardíacos, risco este que aumentam com a idade.
Michael e Wellington são duas das 300 mil pessoas que morrem por ano no Brasil vítimas de doenças cardiovasculares, segundo dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia. Mesmo que ainda não esteja em idade de se preocupar, os médicos alertam que é preciso se precaver para não engrossar essa estatística.
Um ataque cardíaco acontece quando parte do coração não recebe oxigênio em quantidade suficiente. O coração é um músculo e, como os outros do corpo, precisa de oxigênio, que é fornecido pelo sangue dos vasos sanguíneos, conhecidos como artérias coronárias. Um coágulo sanguíneo em uma dessas artérias pode bloquear o fluxo de sangue para o músculo cardíaco o que acarreta prejuízos ao coração e, a depender do tempo de duração deste bloqueio, uma parte do coração morre fazendo com que pare de funcionar corretamente.
Segundo o cardiologista Alberto Emanoel Andrade (foto), que trabalha com doenças do coração há 22 anos , em Feira de Santana, as doenças cardiovasculares continuam sendo as principais causas da morte no mundo inteiro. “No Brasil, morrem 300 mil pessoas por ano por causa dessas doenças. Isso equivale a uma pessoa a cada dois minutos. São números bastante preocupantes”, alerta o médico.
As doenças cardiovasculares são todas as doenças do coração e sistema sanguíneo (artérias, veias e vasos capilares). Geralmente, são provocadas pelo acumulo, durante anos, de gordura na parede dos vasos sanguíneos. De acordo com o médico, “no país, 30% das mortes estão ligadas a problemas no coração”.
As doenças cardiovasculares mais frequentes, de acordo com o Dr. Alberto, são: enfarte do miocárdio e o acidente vascular cerebral (conhecido como derrame). “Os fatores que determinam essas doenças, basicamente, são: cigarro, diabetes, colesterol alto, pressão alta, a idade (quanto maior for maior a chance do infarto), obesidade e o estresse excessivo”.
O cardiologista afirma, ainda, que dez anos é a diferença de idade entre a mulher e o homem para se ter um infarto. “As mulheres após os 55 anos e os homens dos 45”, conta.

SINTOMAS
Poucas pessoas reconhecem os sintomas quando se está prestes a ter um infarto. De acordo com os cardiologistas, os principais deles são dores no meio do peito; dor no ombro, braço, barriga ou mandíbula; falta de ar; suor intenso; náuseas; fraqueza ou tonteira, palidez e, às vezes, provoca vômito.
O medico alerta sobre os descuidos das pessoas diante de alguns dos sintomas do ataque cardíaco. “Os pacientes atribui o vômito a gastrite, ou não leva a sério qualquer outro desses sintomas. Desta forma, ele retarda o tratamento e piora a situação. É preciso procurar um médico caso aconteça algum indício, senão aumentam as chances dele morrer ”, orienta.
Para ser diagnosticado, o médico vai examinar o paciente e perguntar sobre histórico médico dele. Pode ser necessária a realização de alguns exames para que se verifique como o coração do paciente está trabalhando.

TRATAMENTO
Alguns procedimentos são necessários para o tratamento. O paciente permanece no hospital por 7 dias e, caso haja dificuldade de respirar, ele recebe oxigênio. Pode ser necessário a realização de uma cirurgia para abrir ou criar um caminho acessório(bypass) para a artéria bloqueda. Ainda na internação, o doente poderá receber medicação para dissolver o coágulo e, outros medicamentos podem ser administrados.
Assim que houver melhoras, o médico cria um programa de cuidados. Quando for para casa, pode ser necessário que use um pequeno monitor cardíaco nos primeiros dias que gravará os batimentos cardíacos.

COMO EVITAR
Os médicos destacam formas básicas de cuidados para evitar o infarto: não fumar, manter-se no peso, fazer atividades físicas regularmente (uma hora por dia / quatro vezes por semana), evitar o consumo excessivo de sal, gordura e açúcar, alimentar-se bem, controle a sua pressão sanguinea e, caso a pessoa apresente hipertensão, diabetes ou colesterol alto, procurar fazer o controle rigoroso dessas doenças, seguindo orientação médica. “Agindo dessa forma, certamente teremos um número bem menor na incidência dessas doenças”, afirma o cardiologista Dr. Alberto.

Por Williany Brito
(Matéria publicada como manchete do Jornal Folha do Estado, no dia 05.07)

terça-feira, 7 de julho de 2009

DEBATE REACENDE IMPORTÂNCIA DAS RÁDIOS COMUNITÁRIAS

O encontro contou com a participação de várias autoridades

O governo da Bahia reiterou, na última quarta-feira (1º), o compromisso com o segmento comunitário de comunicação. Com a presença de vários radialistas, presidentes de sindicatos e representantes das rádios de Feira de Santana e região, foi realizado o seminário “A Democratização das Rádios Comunitárias”. O encontro foi palco das diversas vertentes que abrange o atual cenário das rádios comunitárias do Brasil.
O principal objetivo do evento, que ocorreu no auditório da Unidade de Ensino Superior de Feira de Santana – UNEF, foi discutir e planejar estratégias para uma solidificação do sistema de democratização das rádios comunitárias em todo o Estado. “O fortalecimento dessas rádios na Bahia é um passo importante para a democratização dos meios de comunicação”, afirma o candidato a deputado estadual, Zé Neto (PT), idealizador do seminário.
"Este Governo apóia o segmento comunitário de comunicação". Com esta afirmação o Secretário de Comunicação do Estado, Robinson Almeida, reafirmou o compromisso da atual gestão com as rádios comunitárias. Durante o Seminário, ele fez um panorama da comunicação no estado e apresentou as ações que já estão sendo realizadas pela Assessoria de Comunicação do Estado para o segmento, como a 1 ª Conferência de Comunicação Social da Bahia.
O evento, que teve o apoio da UNEF e do Governo da Bahia (AGECOM - Assessoria Geral de Comunicação), contou com a participação do secretário de comunicação do Estado, Robinson Almeida; a presidente da Associação das Rádios Comunitárias (ABRAÇO) da Bahia, Arlene Freire; do professor de rádio da Universidade da Bahia, Jonicael Cedraz; a representante da Agecom, a relações públicas Rosely Arantes e representante do Instituto de Radiodifusão Educativa da Bahia – IRDEB, e coordenador do programa “Ondas Livres”, Mário Sartorello.
"A importância da rádio comunitária integrada à região é a valorização da cultura, a valorização da auto-estima da comunidade. Uma rádio no bairro facilita para que a comunidade possa fazer suas reivindicações”, diz, Jaime Barros de Almeida, da Associação Comunitária de Radiodifusão de Feira de Santana.

TÉRMINO DO PRAZO

Ainda na semana passada, dia 25 de junho, o Ministério das Comunicações encerrou as inscrições para habilitação de rádios comunitárias. Somente associações e fundações sem fins lucrativos puderam se inscrever para concorrer a uma das 463 novas habilitações. Os interessados puderam se inscrever pela internet, através do site www.mc.gov.br , ou entregar o formulário preenchido no protocolo do edifício sede do ministério, em Brasília.

VITÓRIA

O deputado Sérgio Carneiro (PT-BA) marcou um golaço na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania da Câmara dos Deputados, ao aprovar, no dia 09 de junho, cinco projetos de Decreto Legislativo (PDL) que tratam da autorização para funcionamento de rádios comunitárias na Bahia e em outros estados. As rádios têm permissão de uso do serviço de radiodifusão comunitária, pelo prazo de dez anos, sem exclusividade. Como relator dos projetos na CCJ, comissão da qual é membro efetivo, o deputado obteve autorização para funcionamento das seguintes rádios comunitárias: Rádio Comunitária Santa Luz FM (Santa Luz, BA); Associação Comunitária Rádio Livre Ibirataia (Ibirataia, BA); Fundação Potiguar (Mossoró, RN); Rádio Clube de Queimados (Queimados, RJ); Associação Comunitária de Radiodifusão Leopoldinense para o Desenvolvimento Artístico e Cultural (Leopoldina, MG).
Por Williany Brito
(Matéria publicada no Jornal Folha do Estado (no dia 05.07) e nos informativos da UNEF, no dia 04.07.2009)

JORNALISTAS E ESTUDANTES FEIRENSES PROTESTAM CONTRA DECISÃO DO STF

O jornalista e deputado Federal (PT-BA) Emiliano José apresentou declarações contra a decisão

Protestos contra a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que acabou com a exigência do diploma universitário de Jornalismo como requisito para o exercício da profissão, acontecem em todo o país. Com apitos, narizes de palhaço e gritos de palavras de ordem, o Sindicato dos Jornalistas do Estado da Bahia (Sinjorba), juntamente com jornalistas (de Feira de Santana e Salvador) e estudantes, realizaram manifestações na ultima segunda-feira, pela manhã e à noite, na capital baiana.
Logo cedo, o Sinjorba fez a primeira manifestação em frente ao Tribunal de Justiça da Bahia, quando o ministro Gilmar Mendes, presidente do Supremo Tribunal Federal, estava presente no lançamento do Mutirão Carcerário na Bahia. Gilmar Mendes evitou comentar os protestos, mas frisou que não deveriam ser direcionados a ele. "Foi uma decisão do Supremo, aprovada por oito votos", argumentou em entrevista.
Já à noite, um ato político contra a decisão do STF foi realizado no auditório do Sindicato dos Bancários, na Avenida Sete de Setembro, em Salvador. A atividade envolveu jornalistas, professores, estudantes, autoridades e representantes de entidades da sociedade civil.
O ato, que teve o apoio da Federação Nacional dos Jornalistas do Estado da Bahia (FENAJ), contou com a participação do jornalista Manoel Moura, representante de Feira de Santana; Kardé Mourão, presidente do Sinjorba; o jornalista e deputado Federal (PT-BA) Emiliano José, e a jornalista Isabel Santos. Todos fizeram parte da mesa de discussão.

REPRESENTANTES FEIRENSES

Jornalistas e estudantes de Feira de Santana marcaram presença no ato. Um ônibus, cedido pelo deputado estadual Zé Neto (PT-BA), levou todos ao local do evento. O transporte saiu no fim da tarde do campus da Unidade de Ensino Superior de Feira de Santana – UNEF.
A recém formada em jornalismo pela UNEF, Ana Carla Rodrigues, falou sobre a importância da qualificação para o exercício da profissão de jornalista. “Atualmente, o cenário na área de jornalismo está mudando, em Feira. Os donos de jornais estão a procura de pessoas da área para atuar em suas empresas. Isso é um avanço”, diz a jornalista.
Para a estudante Camila Xavier, esse e outros atos espalhados pelo país são de “extrema” importância. Mas, segundo ela, “os profissionais e alunos deveriam se conscientizar da importância desses manifestos e lutar contra a decisão do STF”, reclama a jovem.

PROPOSTAS

Várias propostas foram feitas durante o ato. Uma delas, feita pelo deputado Emiliano, foi da ocupação dos manifestantes nas redações dos jornais e escolas. “Temos que protestar. Agitar mesmo para que percebam a gravidade da situação”, afirmou o parlamentar. Já o jornalista feirense Manoel sugeriu o envio da xerox do diploma, de todos da área, ao STF, como protesto a decisão. “Temos que lotar a caixa de correio do Supremo”, diz.
Outra proposta aceita, com satisfação, foi a das ações indenizatórias para aqueles que custearam, durante anos, a faculdade de jornalismo. “Dentre os indenizados, os que necessitaram, e necessitam, do Financiamento Estudantil (FIES). Mas, para que essa ação ocorra, precisamos do apoio da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB)”, diz a presidente do Sinjorba.
Audiências públicas estão sendo organizadas nas assembléias legislativas de vários estados para debater o fim da exigência do diploma. E na Câmara dos Deputados haverá audiência no dia 9 de julho. O apoio à luta dos jornalistas e da sociedade cresce, também, entre entidades nacionais e internacionais.


Por Williany Brito
(Matéria publicada no Jornal Folha do Estado (no dia 08.07) e nos informativos da UNEF (no dia 07.07.2009)

sexta-feira, 3 de julho de 2009

“A DEMOCRATIZAÇÃO DAS RÁDIOS COMUNITÁRIAS” É TEMA DE SEMINÁRIO NA UNEF

O deputado Zé Neto e autoridades de diversos órgãos fizeram parte da mesa de discussão

Com a presença de vários radialistas, presidentes de sindicatos e representantes das rádios de Feira de Santana e região, foi realizado, na última quarta-feira (1º de julho), no auditório da Unidade de Ensino Superior de Feira de Santana – UNEF, o seminário “A Democratização das Rádios Comunitárias”. O encontro foi palco das diversas vertentes que abrange o atual cenário das rádios comunitárias do Brasil.
O principal objetivo do evento foi discutir e planejar estratégias para uma solidificação do sistema de democratização das rádios comunitárias em todo o Estado. “O fortalecimento dessas rádios na Bahia é um passo importante para a democratização dos meios de comunicação”, afirma o candidato a deputado estadual, Zé Neto (PT), idealizador do seminário.
O parlamentar salientou ainda, em seu discurso, que “as rádios comunitárias, além de cumprirem o papel de difundir a informação, servem para as comunidades mais carentes como agentes de inclusão social, por isso que é importantíssima a democratização das rádios”.
O evento, que teve o apoio da UNEF e do Governo da Bahia (AGECOM - Assessoria Geral de Comunicação), contou com a participação do secretário de comunicação do Estado, Robinson Almeida; a presidente da Associação das Rádios Comunitárias (ABRAÇO) da Bahia, Arlene Freire; do professor de rádio da Universidade da Bahia, Jonicael Cedraz; a representante da Agecom, a relações públicas Rosely Arantes e representante do Instituto de Radiodifusão Educativa da Bahia – IRDEB, e coordenador do programa “Ondas Livres”, Mário Sartorello.
O público presente pode acompanhar duas palestras durante todo o evento. Uma delas sobre a sustentabilidade das rádios e sua legislação e formação de profissionais com a assessora jurídica, Manuela Falcão, e a palestra sobre a conjuntura nacional e estadual com o secretário Robinson Almeida.
O presidente do Diretório Acadêmico dos cursos de comunicação social da UNEF, Gilberto Marques, se diz satisfeito com o manifesto. Segundo ele, todos têm que lutar a favor dessa democratização, pois “as rádios comunitárias são um espaço de vital importância para o exercício da liberdade de expressão e do direito à informação”.


O QUE É UMA RÁDIO COMUNITÁRIA?

O Serviço de Radiodifusão Comunitária foi criado pela Lei 9.612, de 1998, regulamentada pelo Decreto 2.615 do mesmo ano. Trata-se de radiodifusão sonora, em freqüência modulada (FM), de baixa potência (25 Watts) e cobertura restrita a um raio de 1km a partir da antena transmissora. Podem explorar esse serviço somente associações e fundações comunitárias sem fins lucrativos, com sede na localidade da prestação do serviço. As estações de rádio comunitárias devem ter uma programação pluralista, sem qualquer tipo de censura, e devem ser abertas à expressão de todos os habitantes da região atendida.
"A importância da rádio comunitária integrada à região é a valorização da cultura, a valorização da auto-estima da comunidade. Uma rádio no bairro facilita para que a comunidade possa fazer suas reivindicações”, diz, Jaime Barros de Almeida, da Associação Comunitária de Radiodifusão de Feira de Santana.
Por Williany Brito

(Matéria publicada no Jornal Folha do Estado e nos informativos da UNEF, no dia 02.07.2009)

quinta-feira, 2 de julho de 2009

TIPOS DE COURO PARA REVESTIMENTO EM ALTA



Várias são as opções de materiais para revestir bancos de automóveis. Mas os que estão em alta são os revestimentos de diversas categorias do couro. Em Feira de Santana, os donos de capotarias afirmam que o couro e os produtos semelhantes ao couro são os mais procurados atualmente.
“Existem vários revestimentos parecidos com couro, como couríssimo, corvin e o corano. O couro sai com um preço bem elevado, comparado com o couríssimo, material que indico aos meus clientes que querem gastar menos e ter um produto de qualidade”, explica Maria do Socorro Silva, proprietária de uma loja das Capotarias Pita. Ela cita outras opções – materiais inferiores –, mas afirma que os fregueses devem esquecer a garantia de um ano, no serviço prestado.
Durabilidade e facilidade de limpar são as principais vantagens destacadas pelos donos de capotarias e pelos próprios clientes que já conhecem o produto. “A higiene tem que ser mantida, e as diversas categorias do couro são, realmente, mais fáceis de limpar. Basta limpar com sabão neutro ou passar um pano levemente umedecido, que também ajuda na conservação do banco”, indica o capoteiro Wellington Silva.
O taxista Ozéas dos Santos Batista (foto), depois de ver o tecido do banco do carro rasgado com pouco tempo de uso, resolveu revestir com couríssimo. “Optei por esse material por conta da higiene e pela facilidade na hora de limpar. Se eu derramar qualquer coisa,
posso limpar rapidamente com um pano, sem danificar o material. Já com o tecido, não posso fazer a mesma coisa”, conta o taxista.


Segundo donos de capotaria, as capas de
couríssimo são as mais procuradas



REFORMAS, CAPAS E PREÇOS
Quando se fala em revestimentos, deve-se destacar a reforma e a capa. Os proprietários de capotarias explicam a diferença entre um e outro. “Na reforma é feita troca de espumas, pintura nas ferragens, troca do material, dentre outros serviços. Já a capa é feita sob medida para cada tipo de carro”, esclarece Maria Pita. A equipe da FOLHA DO ESTADO fez uma pesquisa entre as principais capotarias de Feira de Santana, e constatou que os preços variam de acordo com o material escolhido e a opção pela reforma ou capa. “No caso do couro, a reforma nos bancos não fica por menos de R$950,00. Já no couríssimo, material preferido dos clientes (por conta da união entre custo e qualidade), a capa sai entre R$400,00 e R$460,00 a reforma. Mas vale lembrar que esses valores irão depender do banco do automóvel”, salienta a proprietária.




PROLONGUE A VIDA ÚTIL DOS BANCOS



Passar creme hidratante ou realizar uma boa limpeza com sabão neutro são algumas recomendações para cuidar do tecido. Dependendo do estado de conservação, empresas especializadas fazem a troca do revestimento. Certos cuidados com os bancos das caegorias do couro podem aumentar a vida útil do revestimento que, com o decorrer dos anos, resseca e deforma.
Por se tratar de um tecido natural, um creme hidratante pode ser o primeiro passo para cuidar do revestimento. A cada quatro meses, deve-se passar um algodão ou um pano umedecido com um pouco de hidratante sobre o couro dos bancos. Nesse caso, além de melhorar a qualidade do tecido, o carro ficará com um agradável odor.
O hidratante pode ser substituído por vaselina líquida, sem exagerar na quantidade, já que em excesso a vaselina estraga a costura dos bancos. Limpar os bancos com sabão neutro ou passar um pano levemente umedecido também ajudam na conservação. Dependendo do estado dos bancos, o dono do carro pode procurar empresas especializadas (capotarias) que realizam o serviço de troca de todo o tecido dos bancos.
Por Williany Brito

(Matéria publicada no Jornal Folha do Estado, no dia 28.06.2009)