segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

PARA ONDE VAI O LIXO ELETRÔNICO EM FEIRA?

População desconhece locais específicos para lixos eletrônicos


A única alternativa para o lixo eletrônico em Feira é a devolução aos fabricantes

Sabe aquele vídeo cassete antigo que parou de funcionar? Não presta mais, vai para o lixo, obviamente. Mas que lixo? Você sabe para onde esse material será encaminhado? Sabe que tipo de problemas ao meio ambiente ele pode causar se for desconsiderado nas triagens do lixo comum? A comerciante Maria do Socorro Silva (53) é uma das várias pessoas que desconhecem os locais específicos para resíduos eletroeletrônicos e os prejuízos que podem causar ao meio ambiente e aos seres humanos.

A falta de locais específicos para o depósito desse tipo de lixo em Feira de Santana deixa a população em dúvida quando precisa descartar eletroeletrônicos. “Estou de mudança e não sei o que fazer com um vídeo cassete e dois DVDs. Minha única alternativa é jogá-los no lixo comum”, afirma a comerciante, que desconhece os perigos que essa atitude pode causar.

O comerciante Wellington Silva assume que não separa o lixo antes de jogar fora. Mas, essa atitude é justificada: “A cidade não possui um local específico para entregar lixos eletrônicos. O jeito é jogar junto com o lixo da casa”.

DEPÓSITOS

De acordo com a Secretaria Municipal de Serviços Públicos de Feria de Santana, não existe na cidade um local específico para o depósito de lixos eletrônicos e nem uma coleta seletiva do material. “A única alternativa para esse material é a devolução ao fabricante, através da cadeia de comercialização”, afirma o secretário Luiz Carlos Ferreira de Araújo.

Na América Latina, o Brasil conta com um programa, desde meados de 2000, em que os fabricantes e importadores de baterias contendo chumbo, cádmio ou mercúrio são responsáveis pela coleta, armazenagem, reutilização e reciclagem ou disposição final ambientalmente amigável. Outros esforços são as ecoetiquetas para computadores, que leva em consideração desde o desenho do equipamento até o uso de materiais, consumo de energia e processo de fabricação.

No Brasil, não há legislação nacional que define critérios para a reciclagem e o tratamento de resíduos eletrônicos. Para o Estado de São Paulo foi publicado em julho de 2009 a Lei 13.576, que institui normas e procedimentos para a reciclagem, gerenciamento e destinação final de lixo tecnológico.

Por Williany Brito
(Matéria publicada no Jornal Folha do Estado, no dia 17.01.2010)

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

AGROTÓXICOS: VENENO PARA A TERRA

Agrotóxicos representam riscos ao meio ambiente a à saúde Os agrotóxicos são responsáveis por diversos problemas
causados ao meio ambiente e à saúde humana

Os agrotóxicos podem ser definidos como quaisquer produtos de natureza biológica, física ou química que têm a finalidade de exterminar pragas ou doenças que ataquem as culturas agrícolas. Segundo os especialistas, os agrotóxicos podem ser pesticidas ou praguicidas (combatem insetos em geral); fungicidas (atingem os fungos) e herbicidas (que matam as plantas invasoras ou daninhas). O produto tem objetivo de atingir os ovos dos insetos, as larvas, ácaros e formigas. Entretanto, seu uso vem trazendo transtornos a saúde humana e ambiental.
Amanhã, 11 de janeiro, é o “Dia do Controle da Poluição por Agrotóxicos”. O assunto merece destaque visto que, junto com as queimadas, o uso de agrotóxicos representa a maior fonte de poluição ambiental no Brasil. Seu uso descontrolado e a não utilização de equipamentos adequados no processo de aplicação são, muitas vezes, responsáveis por diversos problemas causados ao meio ambiente e à saúde humana, como a intoxicação dos trabalhadores rurais, contaminação dos solos, águas entre outros.
De acordo com a engenheira agrônoma e subgerente da Empresa Brasileira de Desenvolvimento Agrícola (EBDA), em Feira de Santana, Juliana Firmino de Lima, existem vários grupos de agrotóxicos, e são divididos por faixa de toxidez. “Vai de acordo com seu grau de perigo. Quanto maior o grau de perigo, mais toxidade tem o produtos e mais cuidado o agriculto tem que ter na hora da sua aplicação”, explica a agrônoma, que afirma que todos os tipos de agrotóxicos são prejudiciais à saúde, só muda a escala de toxidez.
Em 2009, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento registrou 138 novas marcas de agrotóxicos, 75 delas genéricas. Com isso, o Sistema de Agrotóxicos Fitossanitários (Agrofit), mantém em seu cadastro 1.400 marcas comerciais, 650 disponíveis no mercado e as demais de uso exclusivo de indústrias.
Por Williany Brito
(Matéria publicada no Jornal Folha do Estado, no dia 10.01.2010)

ESPECIALISTA ALERTA PARA IMPORTÂNCIA DE CUIDADOS COM AGROTÓXICOS



O aplicador deve está vestido com Equipamento de Proteção Individual (EPI)

O uso excessivo e incorreto de agrotóxicos prejudica a saúde dos agricultores e dos animais e contaminam o solo e os recursos hídricos. A engenheira agrônoma e subgerente da Empresa Brasileira de Desenvolvimento Agrícola (EBDA), em Feria de Santana, Juliana Firmino de Lima (foto), salienta que os cuidados são essenciais na utilização dos produtos no trabalho no campo. “O que o agricultor pode fazer é mudar a sua forma de plantio, para ter uma plantação mais agroecológica, ecologicamente correta”, orienta.

“Agora, aqueles que ainda usam e estão deixando de usar aos poucos, tem que tomar certos tipos de cuidados para amenizar esse prejuízo, como o horário de aplicação. Os agrotóxicos devem ser aplicados nos horários mais frescos do dia, sempre a favor do vento, para que o respingo não volte para quem está aplicando”, explica.

Segundo ela, esse aplicador deve está vestido com Equipamento de Proteção Individual (EPI), independente da faixa de toxidade do produto. Juliana salienta ainda que o pulverizador deve está bem regulado. “Essa regulagem é necessária para que não haja vazamento e nem aplicação pouca ou desnecessária do produto”.

A engenheira agrônoma afirma que essas mesmas orientações citadas por ela devem ser usadas pelas empresas que vendem agrotóxicos para ensinar aos seus clientes. Mas, ela salienta que para deixar de usar o produto, o agricultor tem mudar a forma de plantar e conduzir a sua plantação para que ele se torne menos dependentes desses produtos.


DIMINUIÇÃO DO PODUTO

“Quem começou a plantar numa área que nunca teve plantio, é muito mais fácil, pois ele já começa da maneira ecologicamente correta. Ele não queima, não utiliza produtos químicos como os agrotóxicos e adubos químicos. O agricultor já começa sua produção com adubo verde, orgânico, outras opções para poder ter a sua plantação de forma exitosa, sem usar esses produtos”, esclarece a especialista.

De acordo com a especialista, os agricultores que já plantam e usam esses tipos de produtos tem dificuldades em deixar de usar os agrotóxicos. Ela orienta a diminuição aos poucos, para não colocar a plantação a perder. “O correto é diminuir aos poucos e mudando seu manejo cultural, não tem como tirar de vez. É como um remédio controlado que um humano toma. Não pode deixar de tomar do dia pra noite. Deve ser tirado ao poucos com acompanhamento médico. A mesma coisa é a planta. Dessa forma, evita a perda de toda plantação”, orienta.


Por Williany Brito
(Matéria publicada no Jornal Folha do Estado, no dia 10.01.2010)

NUTRICIONISTAS DESTACAM CUIDADOS COM ALIMENTOS

Os procedimentos de lavagem ajudam na redução dos resíduos
presentes nas superfícies dos alimentos


Na última pesquisa realizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), ano passado, o pimentão foi o alimento que apresentou o maior índice de irregularidades para resíduos de agrotóxicos, durante o ano de 2008. Mais de 64% das amostras de pimentão, analisadas pelo Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (PARA) da entidade, apresentaram problemas. O morango, a uva e a cenoura também apresentaram índices elevados de amostras irregulares, com mais de 30% cada.
“Pesquisa da Anvisa mostra que o residual encontrado nos alimentos, que é invisível, e só vai ser detectado no laboratório, é acumulativo. Uma pessoa que vai sendo exposto ou consumindo esses alimentos em um determinado período, causa uma séries de distúrbios, principalmente o câncer”, explica a nutricionista Cândida da Silva.
Ela cita uma figura conhecida nos meios artísticos, Leandro, da dupla sertaneja Leandro e Leonardo, faleceu vítima de um tipo de câncer comum entre trabalhadores rurais. Foi bastante divulgado que uma das possíveis causa da doença era a exposição a agrotóxicos para extermínio de pragas, no período em que o artista trabalhou em plantações de tomate.
Mas, segundo a nutricionista, é difícil saber ao certo se esse câncer foi detectado pelo uso desses produtos. “Tem que ser a base de pesquisa: quanto tempo ficou exposto, quanto tempo e a quantidade que ingerido determinado alimento, hábitos alimentares. Enfim, envolve uma série de parâmetro para chegar a alguma conclusão nesse sentido”, afirma a nutricionista.

CUIDADOS
Para reduzir o consumo de agrotóxico em alimentos, o consumidor deve optar por produtos com origem identificada. Essa identificação aumenta o comprometimento dos produtores em relação à qualidade dos alimentos, com adoção de boas práticas agrícolas. Segundo a nutricionista Rosemeiry Barreto, as pessoas devem ter cuidados diários com os alimentos comprados.
“Os procedimentos de lavagem e retirada de cascas e folhas externas de verduras ajudam na redução dos resíduos de agrotóxicos presentes nas superfícies dos alimentos; observar a procedência do fornecedor e fazer visitas aos mesmos; prestar atenção se os alimentos vindos em carros refrigerados; não comprar alimentos que cheguem em carros que não estejam refrigerados. Tem que ter todo cuidado de quem você compra o alimento, se tem idoneidade, se passou pela ANVISA”, orienta a nutricionista .
Segundo as especialistas, é importante, ainda, que a população escolha alimentos da época ou produzidos por métodos de produção integrada (que a princípio recebem carga menor de agrotóxicos). Alimentos orgânicos também são uma boa opção, pois não utilizam produtos químicos para serem produzidos.

PARA
O objetivo do PARA, criado em 2001, é manter a segurança alimentar do consumidor e a saúde do trabalhador rural. O Programa, coordenado pela Anvisa em conjunto com os órgãos de Vigilância Sanitária Estaduais e Municipais, abrange, atualmente, 25 estados e o Distrito Federal.
Em 2008, realizaram coletas em supermercados (de acordo com o plano de amostragem) os estados do Acre, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe, Tocantins e Distrito Federal. Neste mesmo ano, as ações de ampliação do Programa treinaram os estados de Amapá, Amazonas, Ceará, Maranhão, Mato Grosso, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima. Os dez estados treinados, mais São Paulo, participarão do PARA em 2009.
A escolha dos itens analisados pelo Programa leva em consideração a importância destes alimentos na cesta básica do brasileiro, o consumo, o uso de agrotóxicos e a distribuição das lavouras pelo território nacional. No último ano, o PARA acompanhou oito novas culturas, até então nunca monitoradas: abacaxi, arroz, cebola, feijão, manga, pimentão, repolho e uva.
O Programa funciona a partir de amostras coletadas pelas vigilâncias sanitárias dos estados e municípios. No último ano, as amostras foram enviadas para análise aos seguintes laboratórios: Instituto Octávio Magalhães (IOM/FUNED/MG), Laboratório Central do Paraná (LACEN/PR) e Instituto Tecnológico de Pernambuco (ITEP), nas quais foram investigadas até 167 diferentes agrotóxicos.
Caso a utilização de agrotóxicos esteja em desacordo com os limites permitidos pela Anvisa, os órgãos responsáveis pelas áreas de agricultura e meio ambiente são acionados para rastrear e solucionar o problema.


Por Williany Brito
(Matéria publicada no Jornal Folha do Estado, no dia 10.01.2010)

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

"TOMARA QUE CAIA" NO VERÃO

Sensualidade e versatilidade ditam a moda praia 2010

Vendidos em conjunto ou avulso,
o tomara que caia já conquistou as praianas

Com o clima quente dando as boas vindas ao novo ano, grifes da moda praia já lançaram suas coleções para o verão 2010. Para essa temporada, surgem os biquínis em modelos versáteis e em estilos variados, capazes de atender às necessidades e gostos femininos, adaptando-se aos variados corpos das mulheres. Mas, o modelo que está fazendo a cabeça delas são os famosos tomara que caia.
Vendidos em conjunto ou avulso, a parte de cima, que não deixa marcas nos decotes e com bojo para garantir o bom desempenho do visual, já conquistou as praianas. “O modelo é o mais procurado da loja. Seja estampado ou não, os biquínis tomara que caia com bojo já caiu no gosto da mulherada. Aumenta para quem tem pouco seio e ajusta para aquelas que têm muito, modelando”, conta a supervisora de vendas de uma loja especializada em moda praia em Feira de Santana, Anália Trindade.
Segundo ela, essa é a época do ano onde a venda de biquínis sempre aumenta. A supervisora afirma que não tem noção de quantos já foram vendidos desde a semana que antecedeu o verão até hoje. “A preocupação agora é reabastecer a loja e atender ao cliente. O cálculo das vendas fica para depois. O importante é atender bem a clientela”, salienta.
A autônoma Ana Porto arrisca comprar o tomara que caia pela primeira vez. “Vou levar o modelo desta vez, pois ele deixa os seios das mulheres mais arrumado
s, modelando-os com o bojo”, conta. O estampado foi o escolhido por ela.
Já para funcionária pública Ana Cristina Almeida (foto), neste verão, tudo será novidade. Com a cirurgia para diminuir os seios, feita recentemente, ela vai usar o biquíni que sempre quis usar, mas que nunca teve coragem. “Agora posso tirar onda. Antes da operação eu não tinha coragem. Hoje posso sair exibindo por aí, mostrando o que a baiana tem”, disse sorrindo.

MODA VARIADA
De acordo com os proprietários de lojas especializadas em biquínis, os modelos diversificam-se cada vez mais: mesmo em modelagens menores para as mulheres mais sensuais ou mais amplos para os diferentes corpos, a sofisticação mostra-se presente. Os tops dos biquínis ganharam alças e recortes variados, entre os tomara que caia, frente única, assimétrica, com alças largas ou finas, o importante é fazer com que a mulher moderna se sinta confortável e elegante.

Por Williany Brito
(Matéria publicada no Jornal Folha do Estado, no dia 03.01.2010)

CHAPÉUS FAZEM A CABEÇA DOS FEIRENSES

Mulheres apostam no acessório para realçar o look


Não há dúvidas que o chapéu é um dos acessórios de praia mais charmosos e usados no verão. Além de oferecer proteção contra os raios solares, os chapéus dão um ar de graça aos visuais mais simples. Os modelos são variados: abas largas, chapéu coco, cowboy, boêmio, boinas, caps e o famoso Panamá, que voltou com tudo neste verão.
“O boêmio, que está sendo usado desde o masculino ao feminino, são os mais escolhidos pelos clientes; também os das abas grandes, mais arrumados, são utilizados para proteger dos raios solares”, afirma a gerente de uma loja, Doralice Carvalho Dias, salientando “Com rendas, flores e fitas coloridas transformam o visual”.
Os chapéus ajudam a criar um ar sofisticado, imprimem personalidade e criam um estilo irresistível. São leves e podem ser usados tanto de dia quanto de noite, por homens ou mulheres. “Eu gosto muito de chapéus, em variadas cores e modelos. Acho que, além de um visual ‘estiloso’, também é uma marca da minha personalidade”, diz o estudante Egberto Siqueira, que aderiu o modelo panamá faz tempo.
Há outros estilos que podem compor o look de praia. Os chapéus mais elegantes, os de abas amplas, são os prediletos das mulheres mais maduras. Segundo os especialistas, os mais retrôs como, por exemplo, o chapéu coco, fica um charme na cabeça das mais jovens. Já o cowboy em formatos mais suaves é usado pelas mais despojadas.

COMO ESCOLHER
Os especialistas aconselham experimentar o máximo de estilos de chapéus que encontrar, mesmo que pense que não combinem com seu perfil. É essencial escolher um modelo à medida, sendo que não deve cair da cabeça sempre que a incline e não deve marcar a testa quando ele for retirado.
Quanto ao estilo, se gosta do hippie ou boêmio, pode optar pelas capelinas coloridas e pelos chapéus cowboy; mas, se tem um estilo mais romântico opte por uma capelina mais curta em tons pastel, preto ou branco.

QUANDO USAR
As ocasiões devem ser levadas em conta no uso de chapéus: Num evento mais formal ou chique, pode-se optar por chapéus trabalhados, com aplicações em tule, e pelas capelinas.
Um casamento que se realize até as 16 horas é também uma ótima oportunidade para usar chapéu. Os de estilo hippie devem ser usados na praia ou em situações informais. Os chapéus fedora (modelo masculino, mas usado também por mulheres, com copa alongada com uma depressão no centro e abas médias) complementam um look business casual.



Descubra o número do seu chapéu

A medição é feita com uma fita métrica em centímetros. Passe em volta da cabeça, na altura da testa a dois centímetros da orelha e compare com estes resultados abaixo:

54/55 cm = P
56/57 cm = M
58/59 cm = G
60/61 cm = GG


Por Williany Brito
(Matéria publicada no Jornal Folha do Estado, no dia 03.01.2010)

sábado, 2 de janeiro de 2010

OS PÉS EXIGEM ATENÇÃO ESPECIAL NO VERÃO


A procura por podólogos durante a estação quente é mais frequente



Sandália, sapato, tênis... Seja lá qual for a sua preferência de calçados, são necessários cuidados frequentes com os pés, para que evitar doenças, dor e desconforto. Saber lidar com calos, calosidades, verrugas plantares, unhas encravadas, fissuras, micoses, verificar a marcha, confeccionar anteparos, fazer teste de sensibilidade e orientar os clientes sobre medidas de prevenção é da competência do podólogo.
Para ajudar você a evitar esses problemas e aproveitar seus dias sem dor e desconforto, o FOLHA DO ESTADO consultou um especialista que deu dicas essenciais sobre como cuidar dos pés e se proteger dos males do verão.
Segundo o podólogo Marcos Aurélio (foto), as micoses nas unhas e entre os dedos, conhecidas como “pé de atleta”, são os principais tipos de doenças mais freqüentes nessa época do ano. “Caso não tratado, pode vir a piorar. Ela passa para outras unhas, inclusive as das mãos”, orienta o podólogo.

Dicas para evitar as doenças e desconforto nos pés

1. Você pode usar todo e qualquer tipo de sandália. Mas, no verão é preciso evitar sapatos fechados, pois com o calor você tende a suar mais. Se você trabalha o dia todo com sapato, o ideal é trocar a meia todos os dias, limpar o sapato corretamente, usar um bom hidratante, consumir bastante água, assim pode evitar vários tipos de problemas, como micoses e frieiras.

2. O ressecamento dos pés, provocado pela falta de vitamina, é outro fator que incomoda as pessoas. O ideal é procurar um nutricionista para receitar alimentos com vitaminas específicas para este problema. O consumo de frutas também ajuda no combate ao ressecamento. O hidratante medicinal é o mais indicado para os pés. Deve-se deixar de lado o uso dos cosméticos, que não oferecem um resultado satisfatório. Uma linha profissional, medicinal, é o mais apropriado. São esses que vão hidratar a pele.

3. Outro ponto importante é evitar andar descalço no verão, por causa do surgimento das bolhas.

4. Evitar ao máximo lugares muito úmidos.

5. Tomar cuidado ao entrar em banheiros públicos descalços, e até mesmo calçado.

6. Outra coisa para se preocupar bastante com o verão é justamente com as micoses. E a melhor maneira de se evitar é enxugar bastante os pés após o banho. Não só a toalha, mas o uso do papel higiênico também é essencial nessa prevenção. Até um secador de cabelo pode ser usado para deixar os pés secos. Quanto mais secos e hidratados melhor.

7. Cuidado ao ir à manicure. Deve-se prestar bastante atenção nas ferramentas utilizadas, saber se estão devidamente esterilizadas e observar as que são descartáveis. Não só micoses, como a AIDS também são adquiridas em salões de beleza e até em podólogos. Você deve estar atento a isso.

8. No verão, também, é importante que não deixe sua manicure tirar toda a cutícula, para que a unha não fique exposta.

9. Outra dica é evitar qualquer tipo de esmalte, até os incolores, pois impede a respiração da unha.

10. Caso tenha contraído algum tipo de problemas nos pés, como calosidades, verrugas plantares, unhas encravadas, fissuras, micoses e marchas, procure imediatamente um especialista (podólogo) para o tratamento, para o problema não se agravar.


Por Williany Brito
(Matéria publicada no Jornal Folha do Estado, no dia 27.12.2009)

FEIRENSES DESAPROVAM PRAIA DE NUDISMO

Chegando o fim de ano, muitas pessoas viajam pelo Brasil a fora. A praia é um dos lugares mais procurados pelos brasileiros. Mas, você seria capaz de ir a uma praia naturista? O naturismo (não confundir com naturalismo) é um conjunto de princípios éticos e comportamentais que preconizam um modo de vida baseado no retorno à natureza como a melhor maneira de viver e defendendo a vida ao ar livre, o consumo de alimentos naturais e a prática do nudismo, entre outras atitudes.
O FOLHA DO ESTADO foi às ruas e fez a seguinte pergunta: “Você iria a uma praia de nudismo?”. A maioria dos entrevistados respondeu que jamais frequentaria um tipo de praia onde ficar nu é “normal”.




Denise Alves, operadora de rádio – “Não tenho preconceitos com pessoas que frequentam praias de nudismo, os naturistas, mas, particularmente, eu não iria. Até mesmo se eu ganhasse uma viagem como essa, não iria. Tenho muita vergonha”.








Darlinzete Pessoa, aposentada – “Jamais iria a uma praia desse tipo. Meus princípios morais e religiosos não permitem que eu faça um absurdo desse. Nunca faria e nem apoio quem faça”.




Neide Santos da Silva, manicure – “De maneira alguma iria. Não acho correto quem vai para um ambiente desse e jamais iria. É uma verdadeira falta de respeito. Sou correta demais para mostrar meu corpo despido para todos numa praia. Eu sou muito careta quanto isso”.







Antônio de Jesus, barbeiro – “Teria coragem de ir. Não vejo nada demais, e não tenho preconceitos quanto a isso. Basta surgir a oportunidade, um convite, que irei sem problemas”.








Roquelice Pinheiro, manicure – “Não iria. Acho uma falta de respeito com todos. Tenho os meus princípios”.







Janira Sampaio, cabeleireira – “Jamais ficaria nua na frente de várias pessoas numa praia. Claro que existe maldade quando um homem ver uma mulher nua. Eu acho isso uma falta de respeito”.






Rafael da Silva, estudante – “As pessoas são tímidas, por não ter o costume de ir para esses tipos de praia. Mas, sem timidez, eu iria. Arriscaria até ir às festas de fim de ano, mas para morar já seria complicado”.






Jailson Pinheiro, vendedor – “Não iria de forma alguma. Acho que a roupa foi feita para se vestir e não ficar despido. Se com um short curto a mulher já desperta muito desejo, imagina ela nua. Deus me livre”.


Curiosidade...
Massarandupió, BA
A mais recente praia da costa brasileira reservada para os naturalistas. O cenário lembra outras praias do Norte e Nordeste, com coqueiros, dunas, vento forte e mar limpo. Assim como na grande maioria, homem desacompanhado está proibido de frequentar Massarandupió. O acesso é feito pelo Km 88 da Linha Verde, sentido Salvador/Aracaju. Depois, são ainda mais 20 minutos de caminhada.


Por Williany Brito
(Matéria publicada no Jornal Folha do Estado, no dia 27.12.2009)