que o “bom velhinho” vai trazer o presente tão esperado
Universal, abrangente, calorosa assim é a festa de Natal, que envolve a todos. Independente do consumismo, o Natal mantém símbolos sagrados do dom, do mistério e da gratuidade. É uma das mais coloridas celebrações da humanidade, é a maior festa da cristandade, da civilização surgida do cristianismo.
“O Natal é um momento de reviver o nascimento de Jesus Cristo. Jesus Cristo divide a história, por isso que sempre falamos: antes de Cristo e depois de Cristo. Para todo cristão, Ele veio ao mundo para salvar a humanidade, por isso que nós o chamamos de salvador e redentor. Esse é o verdadeiro sentido desta data”, descreve o arcebispo Metropolitano Don Itamar Vian sobre o real significado da comemoração.
Não há quem consiga ignorar a data, por mais que conteste a importação norte-americana nos simbolismos: neve, Papai Noel vestido com roupa de lã e botas, castanhas, trenós, renas. Até os antinatalinos acabam cedendo às celebrações e dão um presentinho. Uma estrelinha de Belém na porta de casa, uma luzinha, um mimo para marcar a celebração da vida, que é o autêntico sentido da festa.
“O Natal é um momento de reviver o nascimento de Jesus Cristo. Jesus Cristo divide a história, por isso que sempre falamos: antes de Cristo e depois de Cristo. Para todo cristão, Ele veio ao mundo para salvar a humanidade, por isso que nós o chamamos de salvador e redentor. Esse é o verdadeiro sentido desta data”, descreve o arcebispo Metropolitano Don Itamar Vian sobre o real significado da comemoração.
Não há quem consiga ignorar a data, por mais que conteste a importação norte-americana nos simbolismos: neve, Papai Noel vestido com roupa de lã e botas, castanhas, trenós, renas. Até os antinatalinos acabam cedendo às celebrações e dão um presentinho. Uma estrelinha de Belém na porta de casa, uma luzinha, um mimo para marcar a celebração da vida, que é o autêntico sentido da festa.
ORIGEM DO NATAL
As comemorações festivas do ciclo natalino vêm da distante Idade Média, quando a Igreja Católica introduziu o Natal em substituição a uma festa mais antiga do Império Romano, a festa do deus Mitra, que anunciava a volta do Sol em pleno inverno do Hemisfério Norte. A adoração a Mitra, divindade persa que se aliou ao sol para obter calor e luz em benefício das plantas, foi introduzida em Roma no último século antes de Cristo, tornando-se uma das religiões mais populares do Império.
A data conhecida pelos primeiros cristãos foi fixada pelo Papa Júlio I para o nascimento de Jesus Cristo como uma forma de atrair o interesse da população. Pouco a pouco, o sentido cristão modelou e reinterpretou o Natal na forma e intenção. Conta a Bíblia que um anjo anunciou para Maria que ela daria a luz a Jesus, o filho de Deus. Na véspera do nascimento, o casal viajou de Nazaré para Belém, chegando na noite de Natal. Como não encontraram lugar para dormir, eles tiveram de ficar no estábulo de uma estalagem. E ali mesmo, entre bois e cabras, Jesus nasceu, foi enrolado em panos e deitado em uma manjedoura.
Pastores que estavam próximos com seus rebanhos foram avisados por um anjo e visitaram o bebê. Três reis magos que viajavam há dias seguindo a estrela guia, igualmente, encontraram o lugar e ofereceram presentes ao menino: ouro, mirra e incenso. No retorno, espalharam a notícia de que havia nascido o filho de Deus.
“DESRESPEITO COM A DATA”
Apesar de o Natal manter símbolos sagrados do dom, do mistério e da gratuidade, o arcebispo metropolitano de Feira de Santana, Dom Itamar Vian, lamenta desvalorização do real significado do festejo: o nascimento do menino Jesus. Segundo ele, o consumismo, representada pela a figura do Papai Noel, domina a data religiosa.
Para o arcebispo, hoje, existe um “desrespeito com essa data”. “Há grupos que se mobilizam para que o feriado de natal deixe de existir, isso, particularmente, em outros países, como os Estados Unidos”, conta Don Itamar, que salienta: “Esse dado revela que há pessoas com grande desejo de retirar datas religiosas do calendário. Atrás dessas manifestações, percebe-se que alguns não valorizam mais a data significativa da história do nascimento do salvador”.
A figura do Papai Noel é marcante, principalmente, para as crianças que acreditam que o “bom velhinho” vai trazer o presente tão esperado. O arcebispo comenta sobre a influência da imagem do Papai Noel no consumismo nessa época do ano. “Há hoje uma preocupação muito grande de falar mais em Papai Noel que em Jesus Cristo. O comércio explora muito a figura do Papai Noel e, assim, Jesus, praticamente, desaparece da vida das crianças, dos jovens e da sociedade em geral”, diz.
Don Itamar relembra como a data era celebrada antigamente: “Antes, falava-se que quem trazia presentes para as crianças era o menino Jesus. E as crianças imaginavam que realmente ele iria trazer o presente, e cultivava essa dimensão religiosa. Hoje, é muito difícil encontrar uma família onde a criança diga que quem traz o presente é o menino Jesus. Todas elas são levadas, pelo comércio, a acreditar que quem traz os presentes é o papai Noel, uma figura pagã”.
Por Williany Brito
(Matéria publicada no Jornal Folha do Estado, no dia 20.12.2009)
(Matéria publicada no Jornal Folha do Estado, no dia 20.12.2009)
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