Idosos se divertem em evento dedicado, exclusivamente, a eles
O Dia Nacional do Idoso foi estabelecido em 1999 pela Comissão de Educação do Senado Federal e serve para refletir a respeito da situação do idoso no País, seus direitos e dificuldades. Em Feira de Santana, além de temas pertinentes a 3ª idade, a comemoração foi repleta de entretenimento, exclusivo para eles.
Uma vasta programação, com música, dança e teatro, foi montada para animar o público da melhor idade durante a VII Semana do Idoso em Feira de Santana. As atividades foram iniciadas na terça-feira (28), mas a abertura oficial aconteceu na quarta (29), no Centro Cultura Maestro Miro, com a apresentação do espetáculo “Viva o Povo Brasileiro”, que possui no elenco integrantes do grupo A Arte de Viver Saudável na Melhor Idade, da Unimed.
O evento, promovido pela Secretaria de Desenvolvimento Social, em parceria com algumas instituições da cidade, disponibilizou uma vasta programação ao público da terceira idade. O objetivo da semana foi elevar a auto-estima dos idosos, contribuindo para uma melhor qualidade de vida.
O secretário de Desenvolvimento Social, Maurício Carvalho, observa a importância da realização do evento. “Os idosos precisam recuperar a auto-estima. Eventos desse tipo são fundamentais para alimentar o espírito deles e mostrar a sociedade que idade e tempo cronológico não significam tanto assim”, destaca.
Durante a semana, aconteceram louvores, palestras e peças teatrais, também no Centro Cultural Maestro Miro. Uma das palestras teve como tema “Idoso: Sabedoria e Experiência”, ministrada pelo pastor Josué Brandão. A peça “Olhos da Cidade”, da Companhia de Teatro Diário, foi uma dos atrativos da Semana do Idoso. O encerramento foi marcado por uma tarde dançante no Feira Tênis Clube.
Uma vasta programação, com música, dança e teatro, foi montada para animar o público da melhor idade durante a VII Semana do Idoso em Feira de Santana. As atividades foram iniciadas na terça-feira (28), mas a abertura oficial aconteceu na quarta (29), no Centro Cultura Maestro Miro, com a apresentação do espetáculo “Viva o Povo Brasileiro”, que possui no elenco integrantes do grupo A Arte de Viver Saudável na Melhor Idade, da Unimed.
O evento, promovido pela Secretaria de Desenvolvimento Social, em parceria com algumas instituições da cidade, disponibilizou uma vasta programação ao público da terceira idade. O objetivo da semana foi elevar a auto-estima dos idosos, contribuindo para uma melhor qualidade de vida.
O secretário de Desenvolvimento Social, Maurício Carvalho, observa a importância da realização do evento. “Os idosos precisam recuperar a auto-estima. Eventos desse tipo são fundamentais para alimentar o espírito deles e mostrar a sociedade que idade e tempo cronológico não significam tanto assim”, destaca.
Durante a semana, aconteceram louvores, palestras e peças teatrais, também no Centro Cultural Maestro Miro. Uma das palestras teve como tema “Idoso: Sabedoria e Experiência”, ministrada pelo pastor Josué Brandão. A peça “Olhos da Cidade”, da Companhia de Teatro Diário, foi uma dos atrativos da Semana do Idoso. O encerramento foi marcado por uma tarde dançante no Feira Tênis Clube.
UM BRASIL MAIS VELHO
A população no mundo está ficando cada vez mais velha e, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), por volta de 2025, pela primeira vez na história, haverá mais idosos do que crianças no planeta.
O Brasil, que já foi celebrado como o país dos jovens, está envelhecendo. De acordo com os dados de 2008 da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgada mês passado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o país possui 21 milhões de pessoas com 60 anos ou mais, ou 11,08% do total de moradores.
Em 2001, quando o levantamento começou a ser realizado, eram 15,3 milhões de idosos, o que aponta um crescimento de 37% em sete anos. Em 20 anos, o País será o sexto no mundo com o maior número de pessoas idosas. O dado serve de alerta para que o governo e a sociedade se preparem para essa nova realidade não tão distante.
PROBLEMAS E PRECONCEITO
O avanço da medicina e a melhora na qualidade de vida são as principais razões dessa elevação da expectativa de vida em todo o mundo. Apesar disso, ainda há muita desinformação sobre as particularidades do envelhecimento e o que é pior: muito preconceito e desrespeito em relação às pessoas da terceira idade, principalmente nos países pobres ou em desenvolvimento.
No Brasil, são muitos os problemas enfrentados pelos idosos em seu dia a dia: a perda de contato com a força de trabalho, a desvalorização de aposentadorias e pensões, a depressão, o abandono da família, a falta de projetos e de atividades de lazer, além do difícil acesso a planos de saúde.
Segundo pesquisa do IBGE, em 1999, apenas 26,9% do total de idosos no País possui algum plano de saúde, sendo que em algumas regiões como o Nordeste essa taxa ainda cai para 13%. As mulheres são ainda mais afetadas, porque vivem mais tempo e, em geral, com menos recursos e menos escolaridade.
Por Williany Brito
(Matérias publicadas no Jornal Folha do Estado, no dia 04.10.2009)
A população no mundo está ficando cada vez mais velha e, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), por volta de 2025, pela primeira vez na história, haverá mais idosos do que crianças no planeta.
O Brasil, que já foi celebrado como o país dos jovens, está envelhecendo. De acordo com os dados de 2008 da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgada mês passado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o país possui 21 milhões de pessoas com 60 anos ou mais, ou 11,08% do total de moradores.
Em 2001, quando o levantamento começou a ser realizado, eram 15,3 milhões de idosos, o que aponta um crescimento de 37% em sete anos. Em 20 anos, o País será o sexto no mundo com o maior número de pessoas idosas. O dado serve de alerta para que o governo e a sociedade se preparem para essa nova realidade não tão distante.
PROBLEMAS E PRECONCEITO
O avanço da medicina e a melhora na qualidade de vida são as principais razões dessa elevação da expectativa de vida em todo o mundo. Apesar disso, ainda há muita desinformação sobre as particularidades do envelhecimento e o que é pior: muito preconceito e desrespeito em relação às pessoas da terceira idade, principalmente nos países pobres ou em desenvolvimento.
No Brasil, são muitos os problemas enfrentados pelos idosos em seu dia a dia: a perda de contato com a força de trabalho, a desvalorização de aposentadorias e pensões, a depressão, o abandono da família, a falta de projetos e de atividades de lazer, além do difícil acesso a planos de saúde.
Segundo pesquisa do IBGE, em 1999, apenas 26,9% do total de idosos no País possui algum plano de saúde, sendo que em algumas regiões como o Nordeste essa taxa ainda cai para 13%. As mulheres são ainda mais afetadas, porque vivem mais tempo e, em geral, com menos recursos e menos escolaridade.
Por Williany Brito
(Matérias publicadas no Jornal Folha do Estado, no dia 04.10.2009)
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