sábado, 20 de agosto de 2011

Chorinho e seresta animam as terças da Portuguesa

Música ao vivo, no ritmo de chorinho e seresta, marca as terças-feiras da Associação Atlética Portuguesa, na Ilha do Governador. Quem já teve a oportunidade de passar pelo local, teve a chance de ouvir sucessos de mestres de peso da história do gênero. É de forma gratuita que o clube garante a diversão das 19 às 23 horas.

Para atrair o público, o grupo “Fino do Choro” traz um repertório clássico, contendo músicas como “Castigo” (Dolores Duran), “Besame Mucho” (Consuelo Velasques) e “Emoções” (Roberto e Erasmo Carlos), além das instrumentais “Brasileirinho” (Waldir Azevedo), “Doce de Coco” (Jacob Bittencourt), entre outras.

São cinco “chorões” (como são conhecidos os compositores ou instrumentistas) que integram o conjunto: Lia Apolinário, vocal; Fred Moreira, flautas; Zelão, cavaquinho; Milton Mello, pandeiro; e Carlos Gil, violão. De acordo com os músicos, o foco do grupo é na música antiga. “A apresentação é para aqueles que apreciam a boa música brasileira”, ressaltou o flautista Fred.

Para a direção da Portuguesa, o predomínio da música brasileira é uma conquista que evidencia o potencial e a criatividade. As formas de produzir, divulgar e distribuir a música estão em processo acelerado de mudança e a Portuguesa se insere neste contexto.

Novos talentos - Além da diversão, a proposta do Chorinho e Seresta da Portuguesa é atrair pessoas comuns apaixonadas pelos ritmos e que possam mostrar seu talento com instrumentos típicos do choro brasileiro: Violão de sete cordas, violão, bandolim, flauta, cavaquinho e pandeiro.

É o caso de Junia Vetorazzo, que trabalha na administração de uma empresa. Ela toca flauta como hobby, e encontrou no espaço a oportunidade de mostrar o que aprendeu com o flautista Fred. “Não poderia perder a oportunidade de tocar com o grupo e, ainda, diante de uma platéia. Acho um máximo”, disse Junia, sorrindo.

A participação nas apresentações é gratuita.


Amantes do choro se encontram na Portuguesa

Toda terça-feira o ponto de encontro para os amantes do chorinho já é certo: Portuguesa. É lá que, a partir das 19 horas, pessoas se reúnem para ouvir, tocar e dançar grandes clássicos, executados pelo grupo “Fino do Choro”.

A aposentada Wilma Alves de Araújo, de 80 anos, não perde uma apresentação desde a implantação do Chorinho & Seresta foi implantado no Clube. "Os músicos mostram ótimo desempenho durante o show. O repertório de qualidade atrai as atenções de quem frequenta o local”, disse Wilma, que sempre vai acompanhada das amigas.

Uma delas é Dalva da Cunha, de 73 anos. Ela disse, durante a entrevista, que era a sua primeira vez no local. E prometeu voltar. “Agora que descobri, pretendo vir mais vezes. Muito animado”, salientou.

O sucesso do Choro - O Choro começou a fazer sucesso nacional a partir da década de 1920, motivado pelas gravadoras de discos e em face do advento do rádio, que teve seu apogeu entre 1930-1945, fase que ficou conhecida como a Época de Ouro do Rádio.

Com todo sucesso e apogeu do Choro no Brasil e no mundo, nada mais natural e justo termos um dia específico para comemorá-lo. É o dia 23 de abril, Dia Nacional do Choro. A data é uma homenagem, justíssima, ao nascimento de Pixinguinha. A iniciativa para a criação desta data partiu do bandolinista Hamilton de Holanda e seus alunos da Escola Brasileira de Choro Rafhael Rabello. O Decreto foi proposto pelo então senador Ártur da Távora, falecido em 2008, e aprovado pelo Presidente da República em setembro de 2002.


Por Williany Brito
Publicada pela Assessoria de Comunicação da Portuguesa Rio, no dia 15.08.2011.

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